Apesar de serem descritas como sinônimos por algumas pessoas, ter um encosto e ter um espírito obsessor são experiências diferentes, explica a sensitiva Márcia Fernandes.
Segundo Márcia Fernandes, o encosto pode ser uma pessoa boa que partiu para o plano espiritual, mas continua ligada a você, ou uma pessoa que ainda está nas trevas.
"Essas são as almas que estão no mal", explica a sensitiva. Neste caso, a pessoa que tem o encosto próximo a ela pode apresentar até reações físicas de mal-estar.
Insônia, diarreia, dor de estômago, queda de cabelo, dores no corpo e bruxismo durante a noite são alguns dos sintomas, assim como acordar esgotado.
E não é só "encosto do mal" que fica perto das pessoas vivas: familiares que morreram e que ficam na Terra por amor a quem deixou também podem provocar esse desconforto.
O obsessor, por sua vez, tem um histórico com aquele que sofre a obsessão. "É ligado à vingança".
Para afastá-lo, é recomendado que se visite um lugar espiritualista, como centros espíritas, de candomblé e de umbanda, para evangelizar o espírito.
Manter as emoções qualificadas também pode ser uma medida pessoal. "Tem que parar de ver tragédia na TV, cuidar do seu mundo, parar de querer cuidar da vida dos outros".
De forma mais imediata, há rituais que podem ser feitos para cuidar da própria energia, segundo a sensitiva:
Rezar os salmos 96 e 66, enquanto limpa a casa;
Fechar o umbigo: colocar esparadrapo no umbigo por 60 dias, tirando para dormir;
Manter plantas e oráculos na casa para manter a energia positiva;
Usar corante azul na limpeza de ambientes. "Coloque o anil no piso e nas paredes do banheiro, da cozinha", explica;
Proteger o colchão na hora de dormir. "Sob o colchão, colocar um papel alumínio com a parte prateada para dentro para bloquear as energias negativas".