Médica radical

Perrengues e aventuras de Karina Oliani

Por Eduardo Vessoni

Médica e apresentadora de TV, a paulistana Karina Oliani coleciona títulos como o de primeira sul-americana especialista em emergência e resgate em áreas remotas, primeira brasileira a escalar o K2 e a primeira sul-americana a subir as duas faces do Everest.
Máximo Kausch / Divulgação
Após 3 anos de produção, Karina estreou o programa "Forças da Natureza", no Canal OFF, em que testa seus limites físicos na prática de esportes extremos em cenários nada convencionais.
Cristian Dimitrius/Divulgação

Testar meus limites em locais onde a força da natureza é extrema é o que tenho feito minha vida inteira"

Karina Oliani
Marcelo Rabelo/Divulgação

Não teve nada mais insano na minha vida do que o Vale dos Tornados, nos EUA: um misto de fascínio com desespero"

Karina Oliani
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Entre os desafios do novo programa, Karina lembra a tirolesa que fez sobre o lago de lava do vulcão Erta Ale, na Etiópia.
Barcroft Media via Getty Images
A travessia de 400 metros teve apoio de Frederick Shuett, um dos maiores especialistas em ancoragem de Hollywood.
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Feita durante a passagem pelo inóspito Deserto de Danakil, entre a Etiópia e a Eritreia, a tirolesa aconteceu a cerca de 200 metros de altura, com temperaturas que chegavam a 200°C.
Marcelo Rabelo/Divulgação

Para mim, não há maior risco na vida do que se acomodar"

Karina Oliani
Máximo Kausch/Divulgação
Foi esse espírito que a levou a um dos seus maiores perrengues da carreira: a subida do K2, entre a China e o Paquistão, a montanha mais difícil do mundo. Foram 50 dias de escalada de elevado nível técnico.
Máximo Kausch/Divulgação
Karina faz parte da primeira equipe do mundo a escalar a cachoeira mais alta do Brasil, no Amazonas. A queda El Dorado tem mais de 350 metros de altura e um dos perrengues foi o encontro com uma jararaca em sua barraca suspensa a 200 metros do chão
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Uma das experiências que Karina vai apresentar em seu novo programa é o heliski, realizado nas Montanhas Rochosas do Canadá.
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Nessa modalidade de esqui, helicópteros são usados para que os atletas cheguem a pontos remotos em montanhas inexploradas, antes de iniciarem a descida.
Máximo Kausch/Divulgação
Certificada desde os 12 anos e com experiências com tubarão-branco na África do Sul e crocodilos no México, Karina lembra também o mergulho com gigantes dos mares como o tubarão-baleia, nas Maldivas.
Marcelo Rabelo

O tubarão-baleia é gentil, tem um nadar muito suave e interage com a gente"

Karina Oliani
Marcelo Rabelo
O maior perrengue da sua vida, no entanto, não foi escalar o K2 ou o Everest (foto). Karina acredita que foi ter contraído coronavírus, juntamente com o pai, que chegou a ficar 70 dias internado.
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Eu trabalho sempre no olho do furacão, mas dessa vez era um inimigo invisível"

Karina Oliani
Barcroft Media via Getty Images
Um inimigo que ela também enfrentou ao atuar na linha de frente no hospital de campanha no Anhembi, em São Paulo.
Reprodução/Facebook
Após a experiência como médica no pior terremoto do Nepal, em 2015, Karina fundou o Instituto Dharma, junto com o colega de aventura Andrei Polessi.
Andrei Polessi/Instituto Dharma
A dupla agora atua em ações humanitárias em áreas remotas como o sertão do Brasil e países do Pacífico Sul, África e Ásia.
Andrei Polessi/Instituto Dharma
Publicado em 17 de setembro de 2020.

Reportagem
Eduardo Vessoni em colaboração para Nossa

Edição
Eduardo Burckhardt

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