Saiba o que acontece quando um avião tem emergência sobre o oceano

Por Vinícius Casagrande

Emergências durante voos de longa distância sobre o oceano geram apreensão nos passageiros.

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Mesmo em situações graves, aeronaves têm a habilidade de continuar voando com apenas um motor, com o tempo permitido variando conforme o modelo e a companhia aérea.

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Voos que conectam o Brasil à Europa enfrentam longas horas sobre o oceano Atlântico, especialmente em rotas como São Paulo a Londres.

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Aeroportos alternativos, como a Ilha do Sal, são estrategicamente posicionados, garantindo que, em parte da rota, a aeronave esteja a apenas duas horas de distância de um local seguro em caso de necessidade.

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Contrariando expectativas, a maioria dos pousos de emergência não está relacionada a falhas críticas, mas sim a odores intensos na cabine, problemas nos banheiros e situações médicas inesperadas.

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Em casos médicos graves, os pilotos podem desviar para o aeroporto mais próximo, proporcionando assistência ao passageiro, mesmo sobrevoando o oceano, onde o tempo de espera pode chegar a duas horas.

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O Boeing 767 foi pioneiro ao obter a certificação Etops, permitindo que aeronaves bimotores voem a mais de uma hora de distância de um aeroporto. Um marco na aviação, essa certificação exige rigorosos testes de desempenho.

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A certificação Etops, agora conhecida como Operações de Alcance Prolongado, ampliou os limites de tempo que uma aeronave pode passar distante de um aeroporto, variando de 120 a 370 minutos.

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Além da capacidade da aeronave, as companhias aéreas devem cumprir requisitos rigorosos, incluindo treinamento especial para pilotos e mecânicos, padrões estritos de manutenção e planos de contingência para emergências.

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A certificação Etops não apenas avalia a aeronave, mas também assegura que as companhias aéreas atendam a padrões elevados de segurança, promovendo uma abordagem abrangente para operações de longa distância.

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Estatísticas do Global Incident Map mostram que, surpreendentemente, odores intensos na cabine e problemas nos banheiros são causas frequentes de pousos de emergência.

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Situações médicas críticas a bordo exigem ação imediata, com os pilotos direcionando a aeronave ao aeroporto mais próximo, garantindo assistência médica adequada.

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Enfrentar longos períodos sobre o oceano é um desafio, mas a aviação moderna, com suas certificações e protocolos rigorosos, assegura que a segurança e o bem-estar dos passageiros estejam sempre em primeiro plano.

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Para mais informações, acesse a coluna Todos a Bordo de UOL Economia.

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Publicado em 14 de novembro de 2023.

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