Um motoqueiro reclamou de ser multado apesar de passar fora dos laços indutivos, gerando debate sobre a precisão dessa tecnologia tradicional de medição de velocidade.
Marcelo Goncalves/Folhapress
A nova forma de fiscalização, baseada na tecnologia doppler, está sendo rapidamente adotada no país, tornando impossível o "migué" de evitar multas.
Prefeitura de Curitiba/Divulgação
Princípio de Funcionamento Doppler: Esta tecnologia emite ondas eletromagnéticas contínuas que mudam de frequência ao serem rebatidas pelos veículos, permitindo aferir velocidade e outros fatores.
Homenagem a Christian Doppler: A medição doppler é nomeada em homenagem ao físico austríaco Christian Andreas Doppler, que descobriu o efeito doppler no século XIX.
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Identificação à Longa Distância: Diferente dos radares com laço físico, o doppler identifica a velocidade de veículos até 100 metros antes ou depois do aparelho, impedindo táticas de redução momentânea da velocidade.
Cobertura Ampla: O radar doppler cobre até quatro faixas de trânsito, sem deixar espaço para desvios, funcionando como um "laço virtual".
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Detecção de Várias Infrações: Além de velocidade, esses aparelhos detectam infrações como parada sobre a faixa de pedestres, avanço de sinal vermelho, andar na contramão, conversão proibida, uso de celular e número de pessoas no veículo.
Instalação Não Intrusiva: A tecnologia doppler não requer a destruição do pavimento para instalação ou manutenção, evitando obstruções de trânsito.
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Implementação em Várias Cidades: Radares doppler já estão operando em cidades como Curitiba, São Paulo, Salvador, e outras, com a empresa Velsis responsável pela instalação e monitoramento.
Expansão em São Paulo: Em São Paulo, a instalação dos novos radares está em andamento e deve ser concluída no início do próximo ano, com sete radares já em operação conforme a CET.
ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
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