Maus motoristas têm recorrido a dispositivos facilmente adquiridos na internet com o objetivo de burlar a fiscalização de radares e se livrar de multas.
São equipamentos engenhosos, capazes de "truques" que impedem a leitura da placa do carro e até a medição de velocidade pelos aparelhos de fiscalização.
Tais itens nem sempre têm venda proibida, embora sejam utilizados contra o cumprimento de leis de trânsito.
Selecionamos alguns exemplos de produtos adotados por condutores mal-intencionados, que contribuem para deixar o trânsito menos seguro e ainda mais caótico.
O UOL Carros não incentiva o seu uso e alerta que, se você for flagrado com os dispositivos pela polícia ou por agente de trânsito, deverá ser punido com multa.
Os adesivos antirradar, aplicados sobre um ou mais caracteres da placa, podem ser adquiridos com preço inicial abaixo de R$ 100 pelo conjunto de sete películas.
Outra estratégia fraudulenta é recorrer a equipamentos eletrônicos que detectam e, em seguida, "embaralham" as ondas de rádio emitidas por radares móveis e portáteis.
Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo
A placa giratória ficou famosa com o filme "007 contra Goldfinger" (1964). O conceito foi além do cinema e tem sido utilizado no Brasil e em outros países com uma diferença.
Em vez de trocar a placa por outra, com caracteres diferentes, a engenhoca esconde a chapa original do veículo.
Funciona assim: por meio de um cabo ou utilizando um mecanismo elétrico, o condutor consegue virar totalmente a placa e exibir no lugar dela uma peça de plástico preto.
Segundo o advogado Marco Fabrício Vieira, membro do Contran, o uso ou a venda de recursos que impeçam a correta leitura dos caracteres da placa não caracteriza crime.
Zanone Fraissat/Folhapress
Porém, os motoristas flagrados estão sujeitos a autuação por infração de trânsito.