Enquanto a OMS declara que não existe dose segura para bebidas alcoólicas, a dieta mediterrânea integra o vinho tinto na lista de ingredientes benéficos para a saúde.
Porém, nesse caso, ele tem dose e tempo certos.
Embora o consumo possa ser diário, ele deve ser de baixo a moderado, e ainda precisa acontecer durante o almoço e o jantar, acompanhado de boa hidratação ao longo do dia.
Portanto, beber vinho, nesse quadro específico, tem sido associado à boa saúde em geral.
Alguns cientistas acreditam que a combinação de compostos fenólicos e o álcool possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que atuam como uma espécie de "assistente" das funções das células e dos tecidos do corpo.
Apesar disso, até o momento, nenhuma pesquisa científica conseguiu provar uma relação de causa e efeito entre beber vinho e ter mais saúde do coração.
Isso significa que não é o caso de usar essa desculpa para iniciar esse hábito. Afinal, álcool em excesso faz mal ao coração, já que pode aumentar a pressão arterial e promover arritmias, entre outros problemas.
O que se sabe é que os polifenóis do vinho e o álcool, juntos, são protetores contra enfermidades cardiovasculares crônicas, em especial a doença arterial coronariana.
Entretanto, a recomendação da Sociedade Brasileira de Cardiologia é: o melhor é não beber. Mas se deseja fazê-lo, que o consumo seja de baixo a moderado.
A seguir, veja alguns benefícios em estudo relacionados a esse consumo controlado de vinho.