2019

O ano que o celular dobrável chegou

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A tecnologia de telas dobráveis tinha bons protótipos desde 2017, mas ninguém ousou e adotou-a em um celular até 2019. Este ano marca uma potencial revolução dos smartphones, com o surgimento de um novo formato de aparelho. Vai pegar? É cedo para dizer, mas a novidade introduzida por Samsung, Huawei e Motorola promete mudar tudo.
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O "primeiro"

Samsung, Huawei e Motorola centralizam as atenções, mas o "primeiro" celular dobrável comercial foi, tecnicamente, este da Royole Flexpai. Mas, convenhamos: mais parecia um protótipo do que um produto.
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A chegada

No dia 20 de fevereiro, a Samsung apresentou o Galaxy Fold, seu primeiro smartphone dobrável
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Concorrência em cima

Quatro dias depois, foi a vez da Huawei mostrar o seu, com uma dobra no sentido oposto
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O Galaxy Fold

- Fecha como livro
- Tela interna de 7,3 polegadas
- Tela externa de 4,7 polegadas
- Seis câmeras
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O Mate X

- Dobra para fora
- Tela aberta de 8 polegadas
- Dobrada, vira uma tela de 6,6 polegadas e outra de 6,3 polegadas
- Três câmeras
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Deu ruim!

Com problemas na tela, Samsung adiou o lançamento do Fold, previsto para abril
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Huawei também segurou

Chineses quiseram garantir que seu produto, quando testado, não passaria vergonha como o Fold
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Galaxy Fold, agora pra valer

Em setembro, finalmente, o Fold começou a ser vendido, após receber mudanças de design
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O que mudou?

A camada protetora da tela foi estendida para não ser removida. O celular também ganhou mais proteção contra partículas externas
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A vez do Mate X

Em novembro, a Huawei lançou o seu dobrável na China --e a gente pôde experimentar no mesmo dia
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Motorola chega com nostalgia

Enquanto Samsung e Huawei fundiram tablet e celular, Motorola misturou passado e futuro no Razr. O modelo recupera parte do design do celular flip Razr V3, que foi sucesso nos anos 2000
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Pra caber no bolso

Novo Razr tem tela de 6,2 polegadas que dobra pela metade para caber no bolso
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Tudo muito caro

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A internet curtiu

E você, vai embarcar nessa?
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Publicado em 16 de dezembro de 2019.
Texto: Rodrigo Trindade Edição: Fabiana Uchinaka e Márcio Padrão Arte: Deborah Faleiros