Vencedor do Oscar, este filme lindo é uma homenagem aos bons tempos, está no Max e vai te marcar para sempre

Por Júlio Boll

Na Hollywood de 1927, o astro do cinema mudo George Valentin (Jean Dujardin) enfrenta o temor do esquecimento com a chegada do cinema falado.

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Ao mesmo tempo, Peppy Miller (Bérénice Bejo), uma jovem dançarina, ascende na nova era cinematográfica.

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Na época do casal, a transformação do cinema é abrupta: de 294 filmes em 1928, 220 eram mudos, mas em 1929, apenas 28 filmes permaneceram assim.

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É isso que norteia "O Artista", dirigido por Michel Hazanavicius, que se trata de uma homenagem ao cinema clássico, filmado em preto-e-branco e no formato 1,33:1.

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Vencedor de cinco Oscars, incluindo o de Melhor Filme e Diretor, o longa teve um orçamento de apenas US$ 12 milhões, e faturou mais de US$ 130 milhões.

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A vitória no Oscar é marcante, já que se trata do primeiro título francês a conquistar a condecoração mais cobiçada da Academia, e a primeira obra muda a ganhá-lo desde 1927, com "Asas".

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Isso tudo além de ser a primeira em preto e branco desde 1993, com "A Lista de Schindler".

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O empenho dos atores é nítido: Jean Dujardin e Bérénice Bejo ensaiaram suas cenas de dança no mesmo estúdio de Debbie Reynolds e Gene Kelly.

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Já o personagem canino Jack foi interpretado por três cães diferentes.

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Uma curiosidade é que não há tomadas com zoom no filme, uma vez que essa tecnologia não existia na época retratada.

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"O Artista" é um tributo emocionante ao cinema de antigamente, capaz de tocar espectadores modernos e amantes do cinema clássico. Está disponível no Max.

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Publicado em 01 de julho de 2024.

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