A essa altura, é difícil encontrar um novo ângulo para trazer alguma novidade ao manjadíssimo filme de vampiros. A boa notícia é que "Abigail" nem tenta.
Divulgação/ Universal Pictures
Em vez disso, ele segue a cartilha do filme de terror moderno ao se divertir com as convenções do gênero em um produto esperto e esquecível.
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A premissa de "Abigail" é um primor. Um grupo de criminosos sequestra uma bailarina de 12 anos e a leva a uma mansão afastada.
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O plano é segurar a criança por 24 horas até que seu pai, supostamente um milionário, pague o resgate.
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A equipe, pincelada por um planejador (Giancarlo Esposito), não se conhece. Existe uma certa tensão, mas eles precisam se suportar por algumas horas até pegar a recompensa e sumir.
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A pegadinha é que a mocinha abduzida não é exatamente uma criança amedrontada e indefesa.
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Ela se revela uma vampira feroz, e os criminosos, agora presos em uma mansão que é, na verdade, uma grande armadilha, são sua caça.
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Sem ter como fugir, e sem absolutamente nenhuma maneira de barganhar com a pequena desmorta, eles têm de deixar as diferenças de lado e tentar sobreviver.
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O barato em filmes como "Abigail" - ou "M3gan", ou "Maligno" - é não se posicionar como fitas de terror, e sim como o equivalente cinematográfico ao trem-fantasma de um parque de diversões.
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Existem sustos, claro, mas a experiência vale muito mais pela diversão.
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A fórmula para "Abigail" acertar no alvo talvez esteja na escolha do elenco ? composto por atores como Melissa Barrera, Kevin Durant e Kathryn Newton.
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O troféu "eu devoro os limites no café da manhã", contudo, vai para uma dupla que encara "Abigail" sem medo de ser feliz.
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A própria vampira é defendida com maturidade desconcertante por Alisha Weir.
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Dan Stevens, por sua vez, parece que não sai da cama se seu personagem não for totalmente fora da casinha.
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