A disputa jurídica envolvendo o filho de Chorão, Alexandre Lima Abrão, e os músicos Marcão Britto e Thiago Castanho, que integraram o Charlie Brown Jr, ganhou novo capítulo.
A defesa dos dois guitarristas comunicou ao TJ-SP sobre uma suposta falsificação de assinatura em um documento apresentado judicialmente pela representação de Alexandre.
Jerri Rossato Lima/Divulgação
O documento contestado pela defesa dos músicos é um "Acordo de Coexistência de Marcas".
A empresa que detém os direitos do personagem Charlie Brown teria concordado em compartilhar gratuitamente os direitos do uso da marca no Brasil para Alexandre e para a empresa Green Goes.
Alexandre Abrão/Divulgação
Splash entrou em contato na quarta-feira (21) à tarde, por telefone, com o escritório que representa Alexandre Abrão para um posicionamento em relação à acusação feita pela defesa dos músicos.
A reportagem também enviou mensagem por email na quinta-feira (22). O texto será atualizado caso haja resposta.
Segundo o advogado de Marcão e Thiago, o acordo teria autorizado o compartilhamento da marca Charlie Brown com o filho de Chorão, teria uma assinatura forjada em nome da vice-presidente sênior da empresa, Susan Osit.
"Ao que tudo indica, eles forjaram um suposto 'Acordo de Coexistência de Marcas', o que, em tese, configura os crimes de falsificação de documento particular e/ou de falsidade ideológica", acrescenta o advogado dos músicos.
Para reforçar a indicação de que o documento seria falso, a defesa de Marcão e Thiago anexou ao processo uma notificação que teria sido enviada para os dois músicos.
O documento informa que a empresa norte-americana não autoriza o uso/registro da marca Charlie Brown por terceiros.
A reportagem entrou em contato também com a representação jurídica da Peanuts no Brasil para posicionamento oficial e aguarda retorno para atualização do conteúdo.