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28/06/2011 - 10h48

Vereador de SP atrasa votação de projeto do Itaquerão, que deve acontecer quarta

Gustavo Franceschini
Em São Paulo
  • Andrés em visita a vereadores; presidente entende que incentivos são essenciais para o estádio

    Andrés em visita a vereadores; presidente entende que incentivos são essenciais para o estádio

O vereador Adilson Amadeu, do PTB, vai ter dois dias para reavaliar o projeto que concede incentivos fiscais ao Itaquerão, futuro estádio do Corinthians e possível sede da abertura da Copa do mundo. O pedido de vistas, feito pelo político na última segunda, foi atendido pela Câmara Municipal e atrasou mais uma vez a votação do texto, que agora deve acontecer na quarta-feira.

Apesar de o regimento da casa permitir que o vereador que pediu vista possa ficar dois dias com o projeto, o texto deve ser devolvido por Adilson Amadeu à Câmara na quarta pela manhã. Essa foi a promessa feita pelo vereador para que o atraso não comprometa os trabalhos dos vereadores. 

Mesmo que o político do PTB não cumpra sua promessa, a votação acontecerá, no máximo, na quinta, por conta do fim do regime de urgência de oito dias imposto ao projeto, que se encerra na noite de quarta. Adilson Amadeu nega que a manobra tenha sido feita apenas para atrasar a aprovação. 

"Já tem o número de votos garantido para a aprovação. Vão ser de 45 a 49 vereadores [de um total de 55] aprovando. O que eu quero é amadurecer a minha ideia sobre esse projeto, porque acho que ele precisa de mais garantias", disse Adilson Amadeu. 

José Américo, vereador pelo PT e um dos responsáveis pela elaboração do texto, não critica a atitude do colega. "Acho que o poder de vista faz parte do regimento. Não vejo nenhum problema com isso. Ele se comprometeu a entregar amanhã [quarta] e tem o direito. Não acho que isso atrapalhe", disse o político, que também não descarta possíveis alterações na proposta.

"Se vier alguma coisa razoável podemos mudar. Mas eu acho que os vereadores estão contra o projeto em si. As garantias podem ser aumentadas, mas não tenho uma ideia de como isso seria feito. Acho que aquilo que está no texto já está bom", disse José Américo. 

Antes de Amadeu, Aurélio Miguel (PR), conselheiro do São Paulo, já havia pedido vista, atrasando a votação. O ex-judoca é um dos críticos mais ferrenhos do projeto de lei que beneficia o Corinthians e seu estádio. 

Na última segunda-feira, Aurélio Miguel defendeu que seja feita uma licitação para escolher a empreiteira responsável pelo obra do Itaquerão. Como o terreno foi cedido pela Prefeitura, que ainda deve conceder incentivos fiscais, o político quer que a construção do estádio seja feita nos moldes de uma obra pública. 

O Corinthians, por sua vez, segue confiante na aprovação. "O Corinthians continua com seu projeto, o estádio vai ser construído. Mas eu tenho absoluta serenidade de que será aprovado", disse Luis Paulo Rosemberg, diretor de marketing do clube, em entrevista à rádio Jovem Pan
 

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