Gabigol foi suspenso por dois anos do futebol após não cumprir o protocolo de exame antidoping.
Após uma partida em 8 de abril do ano passado, Gabigol teria tentado esconder a genitália no momento da coleta da urina, o que é proibido.
O relato do oficial de controle afirma ainda que o jogador entregou o pote aberto, contrariando o que tinha sido pedido.
A ação de observar o pênis durante o teste é exigida para comprovar que o atleta testado não colocou urina de outro lugar ou de outra pessoa dentro do pote.
Thiago Ribeiro/AGIF/22out2023
Famosos de outros esportes já admitiram usar um pênis falso para fugir de punições.
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O ex-jogador de basquete Lamar Odom usou a tática antes das Olimpíadas de 2004, em Atenas.
Ciente de que não seria aprovado no teste por causa do uso de drogas, ele buscou a alternativa. Odom teria usado a urina do treinador da seleção para fazer o teste.
Ele contou que encaixou o pênis de borracha por baixo da calça e que teve de apertar a prótese inúmeras vezes para que a urina saísse.
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O campeão de peso-pesado Mike Tyson admitiu que já usou o truque para não ser pego em testes antidrogas, usando a urina do próprio filho.
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A declaração foi feita em seu podcast, "Hotboxin' with Mike Tyson". O boxeador admitiu ter usado a prótese para não ser pego pelo uso de cocaína e maconha.
Um outro exemplo é o corredor italiano Devis Licciardi, que tentou usar o pênis falso para escapar do doping em 2013, durante uma corrida de 10 km em Molfetta, na Itália.
O atleta pediu para ficar sozinho na hora de urinar, mas teve o pedido negado por infringir as regras esportivas, de acordo com informações do jornal "La Gazzetta dello Sport".
Licciardi assumiu que tentou burlar o exame, mas negou estar dopado, apesar de não querer dar detalhes dos "problemas" que o levaram a tentar fraudar o teste.
Ele acabou banido por três anos pelo Comitê Olímpico Italiano.