Com nome de presidente da República, Getúlio Vargas é lembrado pela nação rubro-negra como se fosse um cidadão comum.
O ex-goleiro não somou mais do que quatro jogos oficiais pelo Flamengo. Passou mais tempo sentado ou se aquecendo do que embaixo das traves.
Rodou por outros clubes, passou por três países e se aposentou aos 31 anos. Mas a aposentadoria foi só dos gramados, diga-se.
Se não conseguiu feitos expressivos no campo, é no pós-carreira que ele reconhece ter encontrado realização maior.
Desde 2022, é contratado pela Band para apresentar o "Os Donos da Bola", que, em São Paulo, é comandado pelo craque Neto.
Atualmente, também é o rosto/voz do "Mundo GV" no YouTube, âncora de programa de rádio e idealizador do Futsummit.
GV se vê identificado com a função de apresentador. Tanto que aposta numa pegada mais popular e mira referências de infância na TV aberta, como Gugu Liberato e Faustão.
Hoje com 41 anos, o ex-goleiro foi alçado ao profissional do Flamengo em 2004 pelo técnico Abel Braga. Mas jamais teve a condição de titular.
Os quatro jogos que Getúlio Vargas fez no Fla foram em 2005 e 2006. A estreia foi contra o Paysandu, na última rodada do Brasileirão 2005.
Diego se machucou durante a partida e interrompeu uma sequência de 60 jogos no gol do Flamengo, que venceu por 4 a 1. GV não tomou gol.
As outras três oportunidades foram em 2006, quando o Fla usou reservas durante o Carioca e o Brasileirão. Com o "rei do banco" em campo, foram três derrotas e seis gols sofridos.
Cria de São Gonçalo, Getúlio Vargas era de uma geração da base do Fla que tinha Ibson, Andrezinho, Felipe Melo e André Bahia.
A memória mais forte é ter sido o reserva na conquista da Copa do Brasil 2006, sobre o Vasco, em uma época de vacas magras no clube.
A saída do Flamengo, inicialmente, foi por empréstimo para o Fortaleza. Lá, foi campeão cearense. Como titular, enfim, e um dos destaques do time.