De casa de Lego a veto a viagem espacial: os contratos bizarros do futebol

Contratar um jogador de futebol envolve muito mais que um torcedor pode imaginar. Normalmente, os debates giram em torno de dinheiro, claro. Mas nem sempre. De vez em quando, clubes ou os próprios atletas colocam cláusulas contratuais das mais bizarras.

O alemão Giuseppe Reina negociava com o Arminia Bielefeld e pediu que o clube construísse uma casa a cada temporada que ele ficasse por lá. A diretoria aceitou, mas deu o famoso migué. Como o jogador não havia especificado que tipo de casa, eles enviaram uma montada em Lego!

O Sunderland colocou uma cláusula que talvez seja única na história do futebol mundial. Em 99, ao contratar o sueco Stefan Schwarz, o time inglês pôs no contrato que o jogador estaria proibido de fazer uma viagem ao espaço.

É que um conselheiro do jogador havia comprado uma passagem para uma viagem comercial para o espaço que, supostamente, ocorreria em 2002. O Sunderland preferiu se antecipar para evitar futuros transtornos. Como sabemos, nada disso aconteceu.

O congolês Rolf-Christel Guie-Mien fez questão de colocar no contrato com o Eintracht Frankfurt, em 99, que sua esposa deveria ter um curso de culinária pago pelo clube. Será que o clima ficou bom em casa?

Melhor jogador do mundo, Robert Lewandowski deixou de jogar no Real Madrid, com oferta superior, por não gostar nem um pouco de algumas cláusulas colocadas pelos espanhóis. Ele não poderia esquiar, andar de moto e nem mesmo passear de barco. Melhor para o Bayern...

Neil Ruddock admitiu que comia 212 bifes e tortas de rim por ano e chocou a Inglaterra. Não à toa, o Crystal Palace colocou em contrato que o jogador deveria pesar 98 kg. Caso não cumprisse, pagaria multa de 10% do salário.

Lionel Messi renovou contrato com o Barcelona em setembro até junho desse ano e algumas cláusulas chamaram atenção. O argentino teria que aprender o catalão, mas, por outro lado, poderia sair de graça caso a Catalunha virasse um país.