Quem acha que dá para repetir a mesma roupa muitas vezes, fique atento.
A lavagem de peças usadas é necessária para evitar a proliferação de bactérias, fungos, ácaros, bem como a disseminação de pulgas, piolhos e vírus.
Isso vale ainda mais em dias quentes, quando se trabalha em hospital ou quando se transita por locais com aglomeração, como metrô, academia e escola.
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Ao usar roupas não lavadas, você pode contrair:
Escabiose (sarna): doença cujo principal sintoma é uma coceira muito intensa à noite;
Dermatite atópica: inflamação que causa vermelhidão, descamação e feridas na pele;
Urticária: irritação na pele caracterizada por vergões salientes e sensação de ardência;
Pediculose: infestação da cabeça, tronco, região púbica pelo parasita Pediculus humanus;
Candidíase: infecção fúngica, normalmente na pele ou nas membranas mucosas de genitais.
As áreas mais afetadas costumam ser as que têm maior contato com a roupa e transpiram. Portanto, atenção a axilas, região íntima, parte interna das coxas e nádegas.
Cada peça de roupa, incluindo as de cama, mesa e banho, tem um limite de uso, que varia de acordo com o tipo de tecido, serventia e estado de higiene da peça.
Mas se a roupa circulou por locais de alta exposição microbiológica, como os já citados, ou ainda apresentar cheiro ruim, suor e manchas, é preciso providenciar sua limpeza.
As frequências sugeridas com que roupas devem ser higienizadas costumam ser as seguintes: