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"Ides para um país que se renova moral e materialmente. O italiano, que se sentia deprimido antes do advento do fascismo, sente-se agora orgulhoso de sua própria raça. É esse o exemplo que deve guiar os esportistas brasileiros."

Getúlio Vargas, presidente da República, à delegação brasileira

"A força que a CBD apresentará no certame mundial em Roma, força aliciada, não inspira confiança ao bom brasileiro, porque é mercenária, fictícia, força aparente, mas fraqueza autêntica, dissimulada, que tem de periclitar, porque os propósitos e as finalidades não são positivamente patrióticas."

Do jornalista Paulo Várzea, em artigo da "Folha da Manhã

"Admiral, a Itália deve vencer a Copa do Mundo."

Ditador italiano Benito Mussolini, para o presidente da Federação Italiana, Admiral Vaccaro

"Com certeza, "Duce", vai ser uma linda conquista."

Resposta de Vaccaro

"Admiral, acho que você não entendeu. Eu disse: a Itália deve vencer a Copa do Mundo."

Tréplica de Mussolini

"Não nos surprehenderá se o telégrapho nos trouxer a notícia alvisareira do triumpho do Brasil no II Campeonato Mundial."

Reportagem do "Correio da Manhã", antes da eliminação brasileira para a Espanha

"O principal objetivo deste campeonato é demonstrar que o esporte fascista é movido por um grande idealismo, manifestado pela responsabilidade dos seus dirigentes e pela maturidade do seu povo, sob a inspiração do 'Duce'."

Admiral Vaccaro, presidente da Federação Italiana, antes do jogo contra os EUA

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"Como teria sido terrível perder, e como é belo o futebol quando se ganha."

Vittorio Pozzo, técnico da Itália, poucas horas após o título

"A Itália desejava vencer. Era natural, mas eles tornaram isso muito óbvio."

Jean Langenus, árbitro belga que apitou o Mundial

"A partida mais difícil de todas foi contra a Espanha. O time que os espanhóis enviaram para a Copa era formidável: técnico, aguerrido, com velocidade latina e ardor ibérico. Precisamos passar por 210 minutos de jogo para vencer. Nenhum outro time nos exigiu tanto. Com tal valor se comportaram os espanhóis naquelas duas partidas em Florença, que foram necessários homens de têmpera especial para batê-los, homens fortes e confiantes como só o fascismo pode criar."

Vittorio Pozzo, técnico campeão pela seleção italiana
 

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