Sete jogadores que ficaram marcados por comemorações inesquecíveis

Por Bernardo Gentile

O gol é o momento mágico do futebol. Alguns jogadores ficam tão felizes que nem sabem como festejar. Outros, no entanto, entraram para história com comemorações icônicas, seja por uma provocação, homenagem ou até mesmo um protesto.
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Na última quinta-feira, Morato marcou o terceiro gol do Vasco e repetiu gesto de Edmundo ao colocar as mãos para o alto e andar rebolando em direção às arquibancadas - vazias por conta da pandemia.
Thiago Ribeiro/AGIF

Edmundo

A provocação de um dos maiores ídolos do Vasco ocorreu no Brasileiro de 1997. Campeão daquele ano, o Cruzmaltinho viu o craque do time arrebentar e comemorar seu terceiro gol na goleada por 4 a 1 no Flamengo com a histórica 'dancinha'.
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Viola

Viola entrou para história em 1993 na decisão do Paulista. Ele defendia o Corinthians e marcou o gol da vitória do primeiro jogo imitando um porco. Os jogadores do Palmeiras se revoltaram e deram a resposta na finalíssima uma semana depois: goleada por 4 a 0 e título.
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Bebeto

Uma das imagens mais marcantes da Copa de 94 foi a comemoração de Bebeto contra a Holanda nas quartas de final. Ao lado de Romário e Mazinho, ele 'embalou o nenê' Matheus, seu filho, que havia acabado de nascer no Brasil.
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Paulo Nunes

Ídolo do Grêmio, Paulo Nunes jamais será esquecido pela torcida. É que ele não só marcou um gol de bicicleta no Gre-Nal, como comemorou imitando um saci, mascote rival. Eita!
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Neymar

Neymar era o rei das comemorações e cada gol marcado era uma festa. Nenhuma outra, no entanto, deu mais o que falar do que quando pegou uma máscara em alusão a si próprio com a torcida. É que ele acabou expulso pelo gesto.
Paulo Whitaker/Reuters

Reinaldo

Em plena ditadura militar, Reinaldo, do Atlético-MG, utilizava a comemoração como ato de resistência. Um dos grandes craques do nosso futebol erguia o punho cerrado, simbolo dos Panteras Negras, em enfrentamento ao regime e também ao racismo.
Delfin Vieira/CPdoc JB

Sócrates

O gesto também ficou associado a Sócrates, um dos principais líderes do movimento à favor da democracia. A comemoração ficou tão ligada ao ídolo corintiano, que, em 2011, quando ele morreu, a torcida do Corinthians fez um minuto de silêncio repetindo o gesto em sua homenagem.
Rodolpho Machado
Publicado em 19 de abril de 2021.