Piquet, Neto e CR7: as camisas provocaticas do mundo do esporte

Não é de hoje que polêmicas e provocações fazem parte do mundo do esporte. Mas algumas delas foram causadas pelo uso de algo bastante comum: camisas. O UOL Esporte relembra as vestimentas que deram o que falar entre esportistas e torcedores.

A saudação de uma conversa entre Thiago Neves e o então dirigente do Cruzeiro Zezé Perrella virou frase em uma camisa usada por Cazares. O atacante, que jogava no Atlético-MG, provocou o rival pelo rebaixamento para a Série B do Brasileirão.

Green irritou LeBron com uma provocação após a final da NBA, em 2017. O astro do Golden State Warriors vestiu uma camisa com a palavra "Quikie" ("rapidinho", em português), em uma alusão à Quicken Loans Arena, casa do Cleveland Cavaliers. Na ocasião, os Cavs haviam perdido por 4 a 1 na série melhor de sete jogos. LeBron rebateu a provocação com um post no Instagram: "Isso foi o que ela disse, né?".

O apresentador e ex-jogador Neto já apareceu algumas vezes com uma camisa que faz alusão à derrota do Inter na semifinal do Mundial de Clubes de 2010. Na ocasião, o Colorado perdeu por 2 a 0 para o clube africano.

Em 2009, o Manchester United lançou camisa com a frase "There's Only One Ronaldo" (Só existe um Ronaldo), em homenagem a Cristiano Ronaldo. A frase pegou mal entre os brasileiros e, principalmente, entre os torcedores do Corinthians, que saíram em defesa de Ronaldo Fenômeno. Teve até camisa alvinegra de resposta ao time inglês.

Após o título brasileiro de 2007, o São Paulo lançou uma camisa com a frase "penta único". Acontece que o Flamengo, à época, também considerava ter conquistado cinco vezes o Campeonato Brasileiro. A polêmica reviveu a discussão sobre o título nacional de 1987 e a famosa Taça das Bolinhas.

Antes do combate entre as brasileiras em 2018, Cris Cyborg posou com uma camisa que alfinetava a rival. "Keep Brasil Creonte Free" (Deixe o Brasil Livre de Creonte, em tradução livre). A gíria "creonte" foi criada pelo mestre Carlson Gracie na década de 1980 para apelidar atletas que trocavam de equipe.

Em 2016, o River comemorou o 30º aniversário do "clássico da bola laranja" com uma provocação ao Boca Juniors. Referência à conquista do título argentino na Bombonera, casa do rival, três décadas antes.