Desde 1° de julho, as alíquotas para carros híbridos e elétricos aumentaram para 25% (híbridos), 20% (híbridos plug-in), e 18% (elétricos).
Este é o segundo aumento escalonado desde janeiro, quando as taxas eram de 12% para híbridos convencionais e plug-in e 10% para elétricos.
A alíquota para carros eletrificados aumentará progressivamente até atingir 35% em 2026, incentivando a produção nacional.
Os preços dos veículos podem não subir imediatamente devido ao estoque das concessionárias e a importações antecipadas pelos fabricantes.
A BYD importou quase 5,5 mil unidades antes do aumento da alíquota, incluindo modelos ainda a serem lançados.
A GWM pode esperar os movimentos da concorrente BYD antes de ajustar seus preços em resposta ao aumento do imposto.
A Anfavea pediu ao governo a antecipação do imposto para melhorar a balança comercial do setor automotivo.
A proposta de antecipação do imposto foi criticada por Ricardo Bastos, presidente da ABVE, e Alexandre Baldy, conselheiro especial da BYD.
A Abeifa, representada por Marcelo Godoy, criticou políticas protecionistas, afirmando que a abertura do mercado nos anos 1990 beneficiou o parque industrial brasileiro.
Roberto Costa/Código19/Estadão Conteúdo
Segundo a Abeifa, barreiras alfandegárias são ineficazes e prejudiciais a médio e longo prazos, afetando negativamente a cadeia automotiva e a economia do Brasil.
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