"A mediunidade é um dom inerente ao ser humano. Médium é quem está entre a Terra e o Universo e pode conversar com 'gente de cima' e com 'gente de baixo'", diz Márcia Fernandes.
Segundo a sensitiva, até mesmo o fato de algumas crianças dizerem que tem amigo imaginário pode ser uma evidência de mediunidade.
Além dos aspectos espirituais que a própria pessoa que tem a mediunidade mais aflorada pode perceber, outros sinais podem ser identificados. Veja a seguir:
Médiuns podem ter mãos suando com frequência, ou as mãos mais geladas em alguns momentos;
Quando o médium chega em lugares específicos, como uma balada, sente a energia mais facilmente. "Ele pode sentir a emoção de um cara que está usando droga por ali";
Quem é médium de escuta geralmente fica mais atento aos barulhos na casa. Mesmo que esteja sozinho, é possível ouvir passos;
Médiuns que têm o dom da psicografia podem também sentir o braço "ser tomado" pelo morto, para que comece a escrever mensagens.
A sensitiva explica que nem sempre o indivíduo com mediunidade está apto ou interessado a desenvolvê-la.
Aliás, desde que o dom não seja algo descontrolado ou que prejudique a vida cotidiana da pessoa, a sensitiva recomenda que ela permaneça bloqueada.
Em situações em que a mediunidade desperta emoções descontroladas ou que se manifesta em lugares não preparados, no entanto, é indicado realizar atividades espirituais.
Para quem acredita na energia que pode ser acessada por pessoas que têm mediunidade, a sensitiva explica que é possível explorá-la a partir dos 15 anos.
Isso porque entrar em contato com esse tipo de dom, de acordo com ela, requer compromisso e responsabilidade - e nem sempre a mediunidade é usada para o bem.
Por essa mesma razão, explica Márcia Fernandes, é recomendado que se preserve seu "endereço cósmico", que nada mais é do que seu nome completo e data de nascimento.