Show de Belo infringe regras sanitárias; lembre todas as polêmicas do cantor
Belo fez, no fim de semana, um show supercriticado no Espaço Hall, Rio de Janeiro, por promover aglomeração em plana pandemia — vídeos do evento mostram gente sem máscara e desrespeitando o distanciamento. E essa está longe de ser a primeira polêmica do pagodeiro.
Reprodução/Twitter
Show em escola
Em fevereiro, Belo foi preso após fazer um show ilegal em uma escola no Rio. Ele pediu desculpas pela aglomeração, mas alegou não ter nada a ver com a organização do evento, que teria sido promovido por traficantes.
Como parte da investigação sobre o show, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa do cantor, na Barra da Tijuca, em que foram apreendidos computadores, armas, munição e dinheiro em espécie.
A primeira vez que o cantor foi preso foi em junho de 2002, por associação ao tráfico de drogas. A polícia descobriu, por meio de grampos, conversas entre Belo e o traficante Valdir Ferreira. O criminoso pedia dinheiro em troca de um fuzil AR-15.
Reprodução/Instagram
Condenação
Após cinco dias foragido, o cantor se apresentou à Justiça e teve a prisão preventiva decretada. Ele ficou 37 dias detido. Em dezembro do mesmo ano, foi condenado a seis anos de prisão, mas recorreu em liberdade ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) pedindo novo julgamento.
Reprodução/
Nova prisão
Em novembro de 2004, Belo foi preso em sua casa, escondido em um quarto de paredes falsas, depois de condenado a oito anos de prisão. Na prisão Ary Franco, agentes encontraram celulares em um videogame na cela do cantor.
Reprodução
Embate com Denilson
Outra polêmica que repercutiu nacionalmente foi a briga judicial com Denilson, que comprou os direitos do Soweto em 1999. Belo deixou o grupo, e o ex-jogador o acusou de quebra de contrato. A Justiça condenou o cantor a indenizá-lo em valor que hoje supera R$ 5 milhões.
Reprodução/Instagram
Acusação de contrabando
Belo foi investigado ainda por suspeita de comprar carros de luxo contrabandeados dos EUA, em 2011. Em uma gravação da polícia, o cantor era ameaçado por um criminoso por falta de pagamento de um veículo. O artista negou ter carro importado.
Creative Commons
Investigação por estelionato
Belo e integrantes de sua produção foram investigados em 2013 depois da acusação de terem sustado cheques no valor total de R$ 87 mil, que pagariam serviços prestados pela empresa Táxi Aéreo Poty. O artista e a empresa chegaram a um acordo.
Reprodução
Acusação de inadimplência
Por fim, Belo foi processado em 2017 por aluguéis atrasados da mansão onde residia com a mulher, Gracyanne Barbosa, em São Paulo. Segundo a administradora, a dívida já passaria de R$ 500 mil. Eles deixaram o imóvel em dezembro daquele ano.