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  12/11/2006 - 15h13
Grupo unido vira trunfo do Brasil na conquista de título inédito

Ricardo Zanei
Enviado especial do UOL
No Rio de Janeiro

A união do elenco dentro e fora de quadra foi apontada pela seleção brasileira como fator predominante para a conquista inédita da Copa do Mundo da Fifa de futebol de areia.

"O resultado está aí. Ganhamos o título, ganhamos quatro prêmios individuais. Quando a equipe ajuda, a individualidade positiva para o time aparece", afirmou o técnico Alexandre Soares, depois da vitória por 4 a 1 sobre o Uruguai na decisão.

Soares deixou de fora da convocação estrelas da modalidade como Jorginho, Neném, Juninho e Robertinho, e apostou em um futebol coletivo para a Copa. A escolha, criticada pelos excluídos, culminou no título mundial e acabou com as dúvidas sobre o rendimento da renovada equipe nacional.

"Desde o início do trabalho, eu tinha certeza que, se atuássemos como equipe, poderíamos ir muito longe. São jogadores espetaculares, mas, como grupo, seríamos ainda mais fortes. Não poderia afirmar que seríamos campeões, mas eu sempre acreditei que iríamos muito longe", comentou o treinador.

Buru, um dos líderes do elenco, exalta o bom relacionamento entre os jogadores. "A união do grupo é espetacular. Não tenho nada para falar dessa galera, como não tenho da outra galera [que disputou a Copa de 2005 e terminou na terceira colocação]. Aqui, sempre prevaleceu a amizade."

Titular desde 2000, Buru perdeu a posição no último Mundial para Romário, que foi o grande chamariz na primeira edição do torneio com o carimbo da Fifa. "O Romário é uma estrela e chegou com esse status dentro do nosso grupo. Lógico que todos sabem que ele era uma estrela mundial, tetracampeão do mundo", alfinetou.

O atacante Bruno Malias, terceiro colocado no Bola de Ouro (prêmio dado ao melhor jogador) e Chuteira de Ouro (concedido ao artilheiro), segue o caminho de Buru ao falar do elenco. "A gente sempre pensou em ser coletivo, nunca em prevalecer individualmente."

"Conquistei meus prêmios individuais, superei a marca do Zico, mas, melhor que tudo isso, é essa coletividade, a amizade, a integração que acontece entre a gente. Quando estamos ali dentro, orando, só nós sabemos a força que esse grupo tem", completou o jogador.

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