| 03/12/2006 - 18h59 Oswaldo de Oliveira não é mais o técnico do Cruzeiro Da Redação Em Belo Horizonte Oswaldo de Oliveira anunciou, após a vitória sobre o Botafogo neste domingo, no Mineirão, que não é mais o técnico do Cruzeiro. O treinador informou que foi comunicado durante a semana, pelo diretor de futebol, Eduardo Maluf, que a diretoria celeste não renovaria o seu contrato para a temporada 2007.
"Eu estou deixando o Cruzeiro, sim. O Maluf conversou comigo esta semana e me informou que não é do interesse do Cruzeiro renovar o contrato comigo. Então, eu agradeço muito, fui muito bem recebido aqui, gostei muito de trabalhar no Cruzeiro", disse o técnico.
Oswaldo de Oliveira deixou as portas abertas no clube: "O dia que me for solicitado vou estar pronto para voltar". Ele disse que não ficou mágoa da diretoria. "Não saio magoado, não. Muito pelo contrário, acho justo, mas é uma coisa do futebol que a gente tem de conviver", afirmou o treinador, acrescentando que saiu do Cruzeiro satisfeito com o trabalho
"Eu não uso nenhum subterfúgio para ganhar prestígio, poder ou dinheiro na minha vida. Faço tudo com honestidade, e sem favorecer ninguém, para que ninguém queira me favorece. Por isso, eu estou satisfeito por manter o Cruzeiro no lugar que ele sempre devia estar, diante de todos os problemas que teve, 30 contusões, saída de jogadores importantes, retorno de jogadores fora de forma", observou.
Oswaldo dirigiu o Cruzeiro em 24 partidas, sendo 22 pelo Campeonato Brasileiro e duas pela Copa Sul-Americana. Foram oito vitórias, seis empate e dez derrotas. O aproveitamento foi de apenas 41,67%. Na competição nacional, obteve sete vitórias, empatou seis vezes e perdeu nove.
De acordo com o treinador, não houve condições ideais no Cruzeiro: "Eu saio satisfeito, poderia ter sido melhor, se eu tivesse melhores condições. Como eu não tive as condições ideais, o que nós conseguimos já me satisfaz", afirmou.
O treinador fez questão de ressaltar que não houve indisciplina no elenco celeste. "Tudo que nós tivemos aqui, não repetimos o time em nenhuma das 24 partidas que nós tivemos, teve partidas de nós trocarmos sete jogadores, quer dizer, isso tudo mostra que, além do mais, de todos os problemas que nós tivemos e de tudo que rondou a Toca da Raposa, nós jamais tivemos um problema de disciplina", comentou.
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