| | 14/04/2006 - 15h21
Agora 'bambi', Vampeta se rende à estrutura Alexandre Sinato, especial para o Pelé.Net
GOIÂNIA - Em seus tempos de Corinthians, Vampeta se destacou por dois motivos: o bom futebol que o levou à seleção brasileira na conquista do pentacampeonato mundial e as declarações polêmicas às vésperas de jogos importantes. No segundo quesito, o bem-humorado volante talvez tenha atingido seu ápice no episódio em que, publicamente, usou o termo "bambi" para definir a equipe do São Paulo.
Então defendendo um clube de massa, ele cutucou o adversário por sua fama entre os torcedores, numa época em que a geração de Kaká e Júlio Baptista sucumbia diante do Corinthians em jogos decisivos. Hoje no Goiás, porém, Vampeta trocou de "lado".
Como ele mesmo diz, atualmente é "bambi". "Em Goiânia, nós somos os bambis. O Goiás é o clube dos riquinhos, como o São Paulo", diverte-se Vampeta. "Dizem que o time do povão aqui é o Vila Nova, então nós somos os bambis", acrescenta o meio-campista baiano, um dos mais experientes do elenco esmeraldino.
Brincadeiras à parte, o volante exalta o real significado do termo por ele popularizado. Se uma estrutura qualificada e um trabalho profissional representam a postura "bambi", Vampeta se orgulha de hoje defender um clube com tais características.
"Todos deviam se espelhar. O Goiás tem uma vantagem em relação aos demais que é a estrutura. Aqui, em um dia com treino em dois períodos, por exemplo, você pode ficar no centro de treinamento, almoçar, sem precisar voltar para casa. Em São Paulo, só o São Paulo oferece isso, é algo muito importante", analisa.
Contratado no início da temporada principalmente visando a Copa Libertadores, o experiente jogador não tem do que reclamar em seu pouco tempo de Goiás. "Estou há menos de dois meses aqui e já posso colocar mais um título no peito", diz ele, referindo-se ao Campeonato Goiano conquistado no último domingo, sobre o Atlético-GO.
Quanto à Copa Libertadores, Vampeta não tem dúvidas quando questionado sobre os adversários mais perigosos para o Esmeraldino. Argentinos e mexicanos preocupam o volante, mas não tanto como o futebol pentacampeão mundial. "Nossa maior dificuldade na Libertadores serão os clubes brasileiros", prevê o meio-campista. UOL Busca - Veja o que já foi publicado com a(s) palavra(s) |
