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  22/02/2006 - 23h41
Cruzeiro leva susto, mas vence em Manaus e garante vaga

Do Pelé.Net
Em Belo Horizonte

Depois de um susto, quando esteve duas vezes atrás no marcador, o Cruzeiro impôs a sua superioridade e confirmou o seu favoritismo ao vencer o Nacional-AM, por 5 x 2, nesta quarta-feira, no Estádio Vivaldo Lima, em Manaus, em sua estréia na Copa do Brasil. Desta forma, a equipe celeste alcançou o objetivo de garantir a vaga em apenas uma partida, evitando a realização do jogo de volta, que estava marcado para o dia 8 de março, no Mineirão.

Após eliminar o Nacional, o Cruzeiro espera a definição do confronto entre São José-AP e CRB, de Alagoas, para conhecer o seu adversário na segunda fase da Copa do Brasil, competição que já conquistou quatro vezes, em 1993, 96, 2000 e 2003. O time alagoano ganhou, no Macapá, do São José, por 1 x 0, mas haverá a partida de volta.

A classificação em apenas uma partida era o que pretendia o time celeste para aliviar o seu calendário e poder dedicar ao Campeonato Mineiro, certame em que lidera de forma isolada. O Cruzeiro entrou no Vivaldo Lima com um desfalque de última hora, pois o clube foi informado pela CBF que o atacante Gil não tinha condições de jogo.

O atacante tem que cumprir suspensão de dois jogos, por ter sido expulso no último jogo do campeonato japonês do ano passado, quando defendia o Verdy Tokyo. Sem Gil, que faria seu primeiro jogo como atacante no Cruzeiro, o companheiro de Élber foi Diego. Os dois atacantes, a exemplo dos seus companheiros, jogaram muito mal no primeiro tempo.

A entrada do atacante Alecsandro, no intervalo, modificou a história do jogo. O jogador, que perdeu a posição para Élber, retornou ao time com grande disposição, marcou dois gols e deu passe para mais um. Os outros gols celestes foram marcados por Élber (dois) e Diego.

O jogo
A bronca dada pelo técnico Paulo César Gusmão no vestiário do Estádio Vivaldo Lima, no intervalo, resumiu bem o que foi a atuação celeste no primeiro tempo. O time mineiro não jogou nada e a derrota parcial, por 1 x 0, para o esforçado time do Nacional foi até pouco. A Raposa pouco criou e o time adversário poderia Ter vencido por um placar maior.

O time amazonense desperdiçou um pênalti, aos 28min, cometido por Jonilson sobre o atacante Luiz Henrique. A cobrança foi feita por Júnior Negrão, que bateu colocado, mas permitiu ao goleiro Fábio fazer a defesa e ainda impedir o segundo chute do atacante adversário no rebote. Antes disso, aos 17min, o meia Marcos Cruz já havia mandado a bola na trave cruzeirense.

Na etapa inicial, as melhores chances de gols foram do Nacional, que embora tenha um time limitado tecnicamente, demonstrou muita vontade e disposição. Os atacantes Luiz Henrique e Júnior Negrão, este de 19 anos e revelação da equipe, levaram muito perigo à Raposa. O Cruzeiro teve apenas duas chances ao longo dos 45 minutos iniciais, em uma cobrança de falta de Edu Dracena e uma cabeçada de Élber, ambas vem defendidas pelo goleiro Ângelo.

Além das cobranças, Paulo César Gusmão mexeu duas vezes no seu time. Tirou os dois volantes Diogo e Jonilson colocando Alecsandro e Recife, respectivamente, voltando a atuar com três atacantes. As mudanças tornaram o time mais agressivo e, logo aos 3min do segundo tempo, Alecsandro aproveitou um rebote e empatou a partida. No minuto seguinte, Leandro Bomfim quase desempatou, ao cabecear para fora, mas com perigo.

Na base do quem não faz leva, foi o Nacional que chegou ao segundo gol. Marcos Cruz fez boa jogada pela direita, passou por Edu Dracena e rolou na medida para Luiz Henrique, livre, empurrar para as redes, fazendo 2 x 1. O jogo seguia movimentado, veloz e ofensivo, com a bola pouco parando no meio-campo e chegando constantemente às duas áreas.

Aos 19min, o Cruzeiro empatou novamente. Ele recebeu a bola em velocidade, pela direita, avançou e na saída do goleiro Ângelo tocou nas redes. Dos minutos depois, o time mineiro chegou à virada. A bola foi cruzada pela direita por Jonathan e Alecsandro, de cabeça, marcou o terceiro para a Raposa e o seu segundo no jogo.

O Cruzeiro queria mais para não precisar de um segundo jogo. Por isso, continuou atacante. Aos 24min, Edu Dracena cobrou muito bem uma falta, que foi defendida, com dificuldade, pelo goleiro Ângelo para escanteio. Na cobrança, Alecsandro ajeirtou de cabeça para Élber, que com um toque venceu o camisa 1 do Nacional. Um zagueiro ainda tentou impedir o gol, mas a bola já havia entrado.

Aos 35min, Wendel fez falta feia sobre Leandro Bomfim e foi expulso. Dois minutos depois, o Cruzeiro fez o seu quinto gol, por meio de Élber, que marcou pela segunda vez. A partir daí, o time mineiro administrou o placar que garantiu a sua vaga, enquanto o Nacional tentava pelo menos mais um gol, mas não conseguiu ameaçar o triunfo celeste.

NACIONAL
Ângelo, Henrique, Dirlei, Rondinelli e Alex (Everton); Arcelino, Wendel, Marcos Cruz e Diego Marangon; Luiz Henrique (Sandro) e Júnior Negrão
Técnico: Luís Carlos Winck

CRUZEIRO
Fábio, Jonathan, Edu Dracena, Moisés e Júlio César; Diogo (Alecsandro), Jonilson (Recife), Francismar (Wagner) e Leandro Bomfim; Diego e Élber
Técnico: Paulo César Gusmão

Data: 22/2/2006 (quarta-feira)
Local: Estádio Vivaldo Lima, em Manaus
Público:
Renda:
Árbitro: Domingos Viana Filho (PA)
Cartões amarelos: Moisés, Júlio César, Recife (Cruzeiro); Arcelino (Nacional)
Cartões vermelhos: Wendel (Nacional)
Gols: Júnior Negrão, aos 31min do primeiro tempo; Alecsandro, aos 3min, Luiz Henrique, aos 6min, Diego, aos 19min, Alecsandro, aos 21min, Élber, aos 25min e aos 37min do segundo tempo

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