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  29/06/2005 - 18h08
Adriano é campeão, artilheiro e o melhor da Copa das Confederações

João Henrique Medice
Enviado especial do UOL
Em Frankfurt (Alemanha)

Depois de conquistar a Itália com os gols pela Inter de Milão, foi a vez de Adriano ser escolhido o melhor jogador da Copa das Confederações. O "Imperador", como é chamado pela torcida italiana, marcou duas vezes nesta quarta-feira e foi um dos principais destaques da seleção brasileira na goleada por 4 a 1 sobre a Argentina.

Reuters 
'Imperador' na Itália, Adriano conquista também a Alemanha: é campeão, artilheiro e melhor jogador
Adriano terminou como artilheiro da competição, com cinco gols. Foi dele o chute indefensável que abriu o caminho para a vitória do time comandado pelo técnico Carlos Alberto Parreira, logo aos 10min.

Na segunda etapa, continuou atazanando a zaga argentina e finalizou de cabeça um dos mais belos gols dos últimos tempos, quando o Brasil tocou a bola por cerca de dois minutos até que o artilheiro balançasse as redes.

Os gols fizeram com que Adriano recebesse a "Chuteira de Ouro", prêmio dado ao artilheiro da Copa das Confederações, e também a "Bola de Ouro", concedida ao melhor do torneio. A "Bola de Prata" ficou com o meia argentino Riquelme, enquanto o alemão Ballack levou a "Bola de Bronze".

"Estou muito feliz de compartilhar esse prêmio com meus companheiros. Quero continuar com esse trabalho, nessa humildade, para poder ir ainda mais longe", comentou Adriano.

A expectativa do jogador é de atuar ao lado de Ronaldo na Copa do Mundo de 2006, também em solo alemão. O atacante do Real Madrid pediu dispensa da seleção na Copa das Confederações e também foi cortado dos jogos contra Paraguai e Argentina pelas eliminatórias, confrontos que precederam o torneio. "Quero mandar também um abraço para o Ronaldo, que é um amigo meu, e espero estar junto com ele no Mundial do ano que vem."

Melhor do mundo no ano passado, Ronaldinho Gaúcho foi premiado como o melhor jogador da final pela entidade. Ele não fez malabarismos e dribles desconcertantes que o levaram a ser idolatrado como ídolo máximo da torcida do Barcelona, mas foi o responsável por fazer a bola passar do meio-campo e chegar ao ataque.

DIVIDINDO OS LOUROS

Adriano foi o artilheiro e o melhor do torneio. Ronaldinho, o melhor da final. Para o jogador do Barcelona, isso só mostra a evolução do futebol brasileiro. "O Brasil vem mostrando isso no decorrer desses últimos anos. Sempre nas finais, na maior parte das vezes, está conquistando os títulos. A cada ano vem revelando jogadores e, mais uma vez, está mostrando seu potencial", disse, dividindo os louros da vitória.
Além disso, ainda deixou a sua marca. Logo no início do segundo tempo, ele recebeu cruzamento da direita de Cicinho, se antecipou à marcação da zaga argentina e, de primeira, chutou forte, vencendo o goleiro Germán Lux.

Depois da volta olímpica e antes da premiação oficial da Fifa, Ronaldinho puxou os demais jogadores em um animado pagode no gramado. O meia, tocando pandeiro, era o comandante da festa, repetindo a mesma cena da final da Copa do Mundo de 2002.

Ronaldinho ainda foi o último a receber a medalha de ouro pela conquista. Capitão do time na final, ele foi o responsável por erguer a segunda taça do torneio, repetindo o feito de 1997.

"Acredito que foi uma grande apresentação do Brasil, a melhor dentro da competição. Conseguimos encaixar a marcação, saímos na frente e foi muito bom. Acho que deu para fazer as observações, os testes que queria, e o melhor foi sair daqui com o título", disse Ronaldinho.

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