1. São Bernardo SBE
    Linense-SP LIN
  2. Capivariano CPV
    Mogi Mirim MOG
  3. XV de Piracicaba-SP XVP
    Red Bull Brasil RED
  4. Ponte Preta PON
    São Bento SBE
  5. Audax-SP AUD
    Água Santa AGS

Sábado 20/02/2016 - 17:00

Allianz Parque, São Paulo

5ª rodada

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Pós-jogo
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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

COMO FOI O JOGO

  • Primeiro tempoMorno e equilibrado. Assim começou o jogo no Allianz Parque. Sem muito toque de bola e abusando dos longos lançamentos em direção ao ataque, o Palmeiras pouco criava. Pouco agressivo, o Santos - apesar de terminar a etapa com 62% de posse de bola - também não. E assim o duelo foi seguindo até o fim do primeiro tempo. Aos 37min, o único lance que realmente fez a torcida (alvinegra) levantar na arquibancada. Com espaço na entrada da área, Ricardo Oliveira chutou e Prass deu rebote, aproveitado por Gabigol, que completou para as redes. Mas o assistente marcou posição de impedimento do camisa 10. Foi único lance que chamou a atenção. De resto, só vontade, garra, mas pouca inspiração.
  • Segundo tempoO Santos voltou melhor do intervalo e criou duas grandes chances em menos de dez minutos. Mas dois erros do assistente - que marcou impedimento em dois lances - impediram que Ricardo Oliveira e Gabigol finalizassem com perigo à meta de Fernando Prass. Aos 13min, mais time da Vila. E mais uma ótima oportunidade, desta vez em posição legal. Mas Gabigol, cara a cara com Fernando Prass, tirou muito do goleiro e chutou para fora. Minutos depois, a forte chuva veio para dar um tempero a mais no jogo. Mas não atrapalhou o andamento do jogo, que seguiu com o Santos melhor. Aos 31min, após cruzamento preciso de Joel da esquerda, Gabigol até finalizou bem, no canto, mas Fernando Prass, com a ponta dos dedos, salvou o Palmeiras.

DESTAQUES

  • Meninos da VilaDo time titular do Santos que entrou em campo neste sábado, seis dos 11 jogadores são formados nas categorias de base: Gustavo Henrique, Lucas Veríssimo, Zeca, Thiago Maia, Serginho e Gabriel.
  • É campeão!Telão do Allianz Parque relembrou a conquista da Copa do Brasil do ano passado, justamente em cima do Santos, no mesmo estádio. A torcida recordou o momento e soltou o grito de 'é campeão!'.
  • ProvocaçãoA torcida do Palmeiras ainda não esqueceu as polêmicas de 2015 com Ricardo Oliveira. Alguns aficionados utilizaram as tradicionais máscaras com a cara do atacante para provocá-lo. O centroavante santista ainda se envolveu em confusão com Thiago Santos e revoltou a torcida no Allianz Parque.

Melhores

  • Zé Roberto, PalmeirasComeçou muito bem o jogo. Ótimas antecipadas na defesa e a mesma classe de sempre. Sofreu faltas perigosas pelo lado esquerdo e também foi boa opção no ataque.
  • Renato, SantosTomou conta do meio-campo. Com desarmes precisos e bons passes e lançamentos, fez a sua parte.

Piores

  • Alecsandro, PalmeirasAbusou da individualidade em alguns lances. Pouco acionado, não foi bem quando teve a chance de fazer algo. Ainda recebeu amarelo em lance infantil no fim do jogo.
  • Gabriel, SantosPoderia ter mudado a história do jogo. Perdeu três gols cara a cara com Fernando Prass.

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