1. Ituano ITU
    Oeste OES
  2. Rio Claro RCL
    Audax-SP AUD
  3. Red Bull Brasil RED
    Ferroviária-SP FER

Sábado 13/02/2016 - 17:00

Allianz Parque, São Paulo

4ª rodada

1
Palmeiras Palmeiras
  • Alecsandro
Pós-jogo
2
Linense-SP Linense-SP
  • William Pottker
  • William Pottker

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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

Fases do jogo

  • Primeiro tempoA primeira boa chance aos três minutos, quando Allione apareceu dentro da área para completar um cruzamento rasteiro da direita de João Pedro, mas o goleiro Oliveira defendeu. Em seguida, Alecsandro acertou um cabeceio que passou perto do travessão. Era da direita que nascia as melhores jogadas do Palmeiras, mas foi em um lance que nasceu na esquerda que o time chegou ao primeiro gol: Alecsandro recebeu de João Pedro e foi derrubado na área assim que dominou. O próprio centroavante cobrou e abriu o placar. Mas a festa dos mandantes durou pouco. Dois minutos mais tarde, William Pottker foi lançado em profundidade por Fillipe Souto, dominou com a esquerda e bateu cruzado, longe do alcance de Fernando Prass, para empatar a partida. A equipe do interior ficou até bem perto de alcançar a virada ainda antes do intervalo, quando Thiago Humberto tabelou com Pottker e concluiu por cima do gol.
  • Segundo tempoA exemplo do que aconteceu ao longo da primeira metade, o Palmeiras continuou com mais posse de bola, mas não conseguiu transformar essa superioridade em pressão. O time mostrou bastante falta de criatividade com a bola nos pés, o que levou o técnico Marcelo Oliveira a fazer substituições no sistema ofensivo do time para tentar melhorar a construção das jogadas. Mas quem chegou ao gol foi o Linense, aos 36 minutos, quando Pottker recebeu de Thiago Humberto nas costas de João Vitor e tocou na saída de Fernando Prass. O Palmeiras se lançou todo ao ataque depois disso, mas não teve sucesso.

Destaques

  • Fernando PrassAlecsandro fez o gol do pênalti que ele próprio sofreu no primeiro tempo, mas o cobrador não seria ele se dependesse apenas da vontade da torcida no estádio, que gritou pedindo para que o goleiro fosse bater.
  • Volta à casaO jogo contra o Linense foi o primeiro do Palmeiras no Allianz Parque depois de 72 dias, já que a primeira partida como mandante na temporada aconteceu no Pacaembu. Em 2015, o time teve aproveitamento de 71,3% em 36 jogos dentro do seu estádio.
  • Gramado bomNeste primeiro jogo no Allianz Parque, o campo chamou a atenção pela boa condição. Bem diferente do que aconteceu muitas vezes ao longo de 2015.

Melhores

  • William Pottker, Linense-SPO atacante marcou os dois gols do time visitante e ainda apareceu bem em algumas outras boas jogadas da equipe. Foi o personagem mais decisivo em campo.

Piores

  • Rafael Marques, PalmeirasCompletamente sumido em campo. Pouco conseguiu se mostrar eficiente na construção de jogadas de ataque do time e foi substituído no decorrer do segundo tempo.

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