Domingo 20/03/2016 - 16:00

Mineirão, Belo Horizonte

8ª rodada

3
Cruzeiro Cruzeiro
  • Manoel
  • Rafael Silva
  • Bruno Rodrigo
Pós-jogo
2
Villa Nova-MG Villa Nova-MG
  • Fábio Júnior
  • Mancini

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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

Fases do jogo

  • Primeiro tempoCom cinco minutos de jogo, o Villa já tinha chegado por três vezes ao gol de Fábio. Sem conseguir encaixar a marcação, o Cruzeiro sofreu com as descidas pelos lados e demorou um pouco para equilibrar o duelo. O cenário da etapa inicial foi de um anfitrião que até carimbou a trave e teve mais posse de bola, mas não foi objetivo, errou muitos passes e não empolgou devido à falta de criatividade em campo, diante de um adversário que também não marcou, mas esteve melhor distribuído e com mais apetite pelo gol.
  • Segundo tempoO Villa retornou com a mesma pegada e inaugurou o marcador no primeiro minuto, com o ex-cruzeirense Fábio Júnior (aquele mesmo). Hoje com 38 anos, o atacante recebeu o cruzamento de Mancini e testou firme para marcar. Em desvantagem, o Cruzeiro acordou no jogo e empatou com Manoel, pegando o rebote após cabecear a bola na trave. O cenário favorável para a virada caiu por terra após Mancini tabelar com Fábio Júnior e recolocar o Villa na frente. Mas mal deu tempo para comemorar e Rafael Silva deixou tudo igual no minuto seguinte. No final do jogo, Bruno Rodrigo subiu para o ataque e marcou o gol da vitória. Mancini, que era um dos melhores jogadores em campo, ainda recebeu o cartão vermelho no final. 3 a 2 placar final.

Destaques

  • Bola rolando! Só que não...O juiz até chegou a apitar o início do jogo, mas a bola não rolou porque o sistema de irrigação disparou em campo. Três minutos depois, funcionários conseguiram resolver o problema e a partida foi iniciada.
  • Velhos conhecidosSoares, Kerlon 'Foquinha', Fábio Júnior e Wilson Gottardo. Todos eles já passaram pelo Cruzeiro e reencontraram o clube celeste no Mineirão. Quando passou pela Toca, Fábio Júnior levantou quatro títulos, mesmo número que o hoje técnico Gottardo, capitão cruzeirense na conquista da Libertadores.
  • Há quase 20 anos atrás...Na final do estadual de 1997, Cruzeiro e Villa Nova protagonizaram o maior público na história do Mineirão. Na ocasião, o time da capital levantou o caneco diante de 132.834 torcedores presentes no Gigante da Pampulha.

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