Terça-feira 23/02/2016 - 16:45

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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

Como foi o jogo

  • Primeiro tempoJogando dentro de casa, o Arsenal não se intimidou diante do poderoso Barcelona. Entre as diversas chances, a principal aconteceu aos 24 minutos. Bellerín chutou cruzado após cruzamento de Özil. A bola desviou em Daniel Alves e sobrou limpa para Chamberlain, que se atrapalhou na hora do chute e ficou fácil para Ter Stegen defender. Acuado durante a primeira metade, o Barcelona passou a sair mais para o jogo e quase balançou as redes no final da primeira etapa: Suárez perdeu duas chances, aos 44 e 46 minutos.
  • Segundo tempoO Barcelona voltou melhorar para a segunda etapa. Logos aos 3 minutos, Neymar recebeu belo passe de Iniesta, mas Cech saiu bem para evitar o gol. Muito apagado na partida, Olivier Giroud quase decidiu aos 14 minutos. Monreal cruzou da esquerda e o francês subiu para cabecear, obrigando Ter Stegen a se esticar todo e tirar a bola em cima da linha. E quando parecia que o Arsenal abriria o placar, o Barcelona decidiu em um contra-ataque: Neymar disparou e recebeu de Jordi Alba. O brasileiro avançou e rolou para Messi, que teve calma para dominar e tocar no contrapé de Petr Cech. Apesar do gol, o Arsenal chegou a pressionar em busca de um empate, mas não teve sucesso. Para piorar, aos 38 minutos, Flamini fez pênalti em Messi. O próprio argentino cobrou e ampliou o marcador.

Destaques

  • Messi finalmente supera CechUm dos maiores artilheiros da história da Liga dos Campeões, Lionel Messi não costumava ter sorte contra um adversário em específico: Petr Cech. Antes do início da partida, o craque argentino já estava há 474 minutos sem conseguir balançar as redes do goleiro tcheco. A noite desta terça-feira, porém, colocou um ponto final nisso: aos 26 minutos do segundo tempo, o argentino recebeu de Neymar e finalmente furou o paredão do Arsenal.

Melhores

  • Messi, BarcelonaMesmo quando não faz sua melhor partida, Messi termina o jogo como o melhor em campo. As oportunidades foram poucas, mas quando surgiram, o argentino mandou para o fundo das redes. Na primeira, aproveitou passe de Neymar. Já na segunda, teve tranquilidade para deslocar Cech na cobrança de pênalti.
  • , Barcelona

Piores

  • Olivier Giroud, ArsenalEsperança de gol do Arsenal, Olivier Giroud teve uma noite de quase nenhum destaque. Na única grande chance de gol que teve, obrigou Ter Stegen a fazer grande defesa no segundo tempo. No mais, pouco apareceu e errou muitos passes: dos 24 que tentou, acertou apenas 12.
  • , Barcelona

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