Quarta-feira 30/03/2016 - 21:45

Mané Garrincha, Brasília

4ª rodada

1
Flamengo Flamengo
  • Marcelo Cirino
Pós-jogo
1
Vasco Vasco
  • Riascos

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Do UOL, em São Paulo

Muricy Ramalho colocou em campo diante do Corinthians a sexta escalação do São Paulo em seis jogos em 2015. Por um misto de opção tática, preservação de jogadores e oportunidade aos jovens, o treinador são-paulino não repetiu o time na temporada. Nesta quarta, uma equipe surpreendente, com algumas mudanças inéditas para o clássico, não deu certo: o time foi dominado e derrotado sem contestação em Itaquera.

Na estreia, defesa com Toloi e Edson Silva, Thiago Mendes no meio e Kardec e Luis Fabiano no ataque. Depois, Lucão ganhou lugar na defesa, Pato no ataque; Ganso voltou ao meio. No clássico com o Santos, chance para o garoto Ewandro. Contra o Bragantino, última partida, esquema com três zagueiros, estreia de Doria e Centurión, com o garoto Boschilia entre os titulares.

Diante do Corinthians, foram três mudanças inéditas: pela primeira vez no ano, Michel Bastos atuou na lateral esquerda; Doria, que só havia atuado com três zagueiros diante do Bragantino, jogou em uma formação com dois defensores. O meio com Denilson, Souza, Maicon e Ganso também apareceu pela primeira vez em 2015.

As surpresas vieram depois de uma semana repleta de mistérios: enquanto Tite revelou a escalação corintiana na terça, Muricy fechou os treinamentos, e deixou claro desde a semana passada que não revelaria a escalação. A estratégia não deu certo.

Um dos principais destaques do time na temporada, Michel Bastos não repetiu as boas atuações na lateral. Após o jogo, repetiu um discurso adotado já no começo do ano, de que rende mais no meio de campo. "Eu sei jogar, lógico, mas acho que hoje eu posso dar um pouco a mais em outra posição. Hoje o Muricy optou por isso para dar possibilidade a outro jogador, tentei dar meu máximo. A gente sempre quer jogar na nossa função", disse.

Dória também não foi bem, e vacilou em alguns lances. Na saída de campo, se irritou com perguntas sobre seu preparo físico. "Com certeza, estou preparado sim", disse, antes de deixar a zona mista.

O meio até trocou mais passes do que o Corinthians, mas, com dois centroavantes de pouca velocidade, Maicon e Ganso não encontraram espaço para enfiar as bolas. Cássio praticamente não trabalhou no Itaquerão.

Depois da partida, o próprio Muricy Ramalho reconheceu que as mudanças não surtiram efeito. "Quis liberar os dois laterais, os dois atacantes e o Ganso, mas não surtiu efeito. Não teve penetração, não teve jogada de fundo do campo. Para classificarmos na Libertadores, é muito pouco. Só com isso não tem condições".

O São Paulo volta a campo no sábado, diante do Audax, no Morumbi. Possivelmente, terá a sétima escalação da temporada. A missão, agora, é encontrar o time ideal antes de voltar a atuar pela Libertadores, diante do Danubio, na quarta-feira.
 

Fases do jogo

  • Primeiro tempoA etapa teve um amplo domínio do Flamengo. O Rubro-Negro teve ao menos duas grandes oportunidades de abrir o placar. Uma com Ederson e a mais incrível com Guerrero, que escorou duas vezes dentro da pequena área e Martín Silva operou, literalmente, dois milagres. O Vasco, por sua vez, só conseguiu chegar, e mesmo assim sem sustos, nas bolas paradas. Nenê andou muito marcado, assim como Thalles. Andrezinho era o mais lúcido em campo.
  • Segundo tempoO Vasco cresceu no segundo tempo e equilibrou a partida. Méritos do técnico Jorginho, que sacou Julio dos Santos no intervalo e colocou Diguinho, melhorando a marcação do time cruzmaltino. Outra boa surpresa foi o jovem atacante Caio Monteiro, que entrou no lugar de Jorge Henrique. Mesmo com o Vasco melhor, porém, quem abriu o placar foi o Flamengo, em cabeçada de Marcelo Cirino. O Cruzmaltino, no entanto, empatou três minutos depois, também de cabeça, com Riascos, o artilheiro da equipe na temporada.

Destaques

  • Saindo faíscaAssim como já havia acontecido em outros clássicos desde o ano passado, o zagueiro Rodrigo e atacante Guerrero fizeram um duelo de sair faísca. Sempre provocador, o defensor vascaíno atazanou a vida do peruano, chegando até mesmo a apertar o peito do rubro-negro, que em uma disputa de bola revidou com a mão no rosto do camisa 3. Os jogadores do Vasco pediram a expulsão do adversário, mas ele recebeu apenas cartão amarelo.
  • Disputa políticaO conturbado momento político do Brasil também se refletiu no estádio Mané Garrincha. Parte da torcida entoou o grito "fora PT". Havia, porém, uma faixa com a frase: "Não vai ter golpe".

Melhores notas

  • Flamengo
  • Vasco
Avaliação
dos usuários
do Placar UOL
1
9,3
Marcelo Cirino
7
9,5
Diguinho
 
5
9,0
Alan Patrick
1
8,5
Caio Monteiro

Repercussão

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