"Esse título foi sendo desenhado desde a queda para a 2ª divisão do Brasileiro", avalia Japinha

Japinha, do CPM 22

Especial para o UOL Esporte

  • Divulgação

    Japinha, corintiano roxo e baterista do CPM 22, faz crônica sobre a final do Mundial 2012

    Japinha, corintiano roxo e baterista do CPM 22, faz crônica sobre a final do Mundial 2012

Hoje o mundo do futebol passou a conhecer de verdade a força de um dos maiores clubes brasileiros, o Corinthians.

Vencer um time da importância histórica e do porte do Chelsea, representante do futebol mais milionário do mundo, o europeu, foi um feito grandioso. Digno da competência de Tite, da estrela de Émerson e das atuações incríveis de Cássio e Guerrero.


Certos sinais indicativos da vitória (alguns diriam sorte) já mostravam que o Timão poderia sair vitorioso: os dois técnicos adversários, do Al Haly e do Chelsea, não escalaram os craques Aboutrika e Oscar no primeiro tempo; a defesa impossível de Cássio no tiro a queima-roupa logo no início do jogo; os sonhos intuitivos de alguns jogadores; a recuperação do artilheiro alvinegro que era dúvida para os jogos, a invasão da Fiel na terra do sol nascente...

Enfim, o título foi sendo desenhado, eu diria, desde a queda para a 2ª divisão do Brasileiro em 2007, passando pela retomada de força -com a chegada de Ronaldo, a super gestão de Andrez Sanches e as conquistas de diversos títulos- até a conquista da inédita, invicta e tão desejada da Libertadores nesse ano.

Quanto ao jogo, devo admitir que o Chelsea foi melhor no 1º tempo e que fiquei aliviado ao ouvir o apito do juiz ao terminá-lo. Agradeço por ter Cássio na equipe e por nos salvar por duas vezes de chances claras do time azul. Já no 2º tempo, o Corinthians foi melhor: mereceu ganhar, dominou as ações e jogou como o grande time que é.

A jogado do gol foi construída como deviria, a equipe administrou e tomou sustos. Mas tinha um gigante arqueiro a seu favor, uma torcida gigantesca energizando e afastando as vibrações ruins, um técnico que sabe ganhar títulos, além de um elenco eficaz, determinado, unido e, de certa forma e no bom sentido, frio.

O apelidado time do povo se agigantou e conquistou o seu bicampeonato mundial pela Fifa. É um enorme presente para esta torcida enorme, maloqueira e sofredora, além de coroar um grupo e uma diretoria que fizeram por onde chegar em Tóquio e ganhar do campeão da Champions League.

Parabéns, bicampeões mundiais! Parabéns, Fiel! Parabéns, Corinthians!

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