Mundial de Clubes

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Pela segunda vez na história, o Mundial de Clubes da Fifa teve um goleiro escolhido como melhor jogador do torneio. Nas duas vezes o troféu foi parar em mãos brasileiras. Neste domingo, Cássio repetiu Rogerio Ceni, salvou o Corinthians e saiu com a honraria da Fifa e com um carro do patrocinador do Mundial, a montadora Toyota.

O goleiro de Veranópolis, no Rio Grande do Sul, começou a se destacar na vitória por 1 a 0 sobre o Chelsea aos 35 minutos de jogo. O nigeriano Victor Moses invadiu a área pela ponto esquerda e deu um toque com efeito buscando o canto esquerdo do jogador do Corinthians.  "Sim, foi a minha maior partida", admitiu Cassio após o jogo.

A defesa do chute de Moses foi escolhida pelo próprio Cássio como a mais difícil. "Foi a de mão trocada. Consegui me recuperar no lance e toquei na bola, mudando o caminho", afirmou em entrevista ao Domingão do Faustão, da TV Globo. 

 

A bola de Moses foi a primeira de seis defesas do corintiano.  Sete anos depois, o goleiro repetiu o feito de Rogério Ceni. Contra o Liverpool, em 2005, o são-paulino fechou o gol, fez oito defesas, levou o título mundial e o troféu de melhor jogador do torneio.

"Estava tão pilhado, concentrado no jogo, que não conseguia nem pensar que seria eleito o melhor ou qualquer coisa assim. Você não pensa nessa hora. Foi uma surpresa, mas muito boa", afirmou Cassio ao site da Fifa. "É difícil, mesmo, o goleiro ser eleito o melhor assim. Sempre tem o atacante que faz o gol, o meio-campista, aí fica mais comum. Para o goleiro é sempre mais difícil ganhar um prêmio de melhor da competição", completou.

O prêmio de melhor jogador da Fifa foi entregue nove vezes. Lionel Messi é o único jogador que levou o troféu em duas edições. O astro do Barcelona ganhou em 2009 e no ano passado, após o Barcelona golear o Santos por 4 a 0. Além de Ceni e Cássio, outros três brasileiros foram venceram a premiação: Edilson, Deco e Kaká.