Bicampeonato mundial coroa ressurreição do Corinthians 5 anos após rebaixamento

Bruno Freitas e Bruno Thadeu

Do UOL, em Yokohama (Japão)

  • EFE/EPA/KIMIMASA MAYAMA

    Jogadores do Corinthians dão a volta Olímpica no Estádio de Yokohama após título

    Jogadores do Corinthians dão a volta Olímpica no Estádio de Yokohama após título

O título conquistado pelo Corinthians neste domingo diante do Chelsea, 1 a 0, em Yokohama, coroa uma recuperação espetacular ocorrida no Parque São Jorge. Há cinco anos, o clube caía para a segunda divisão nacional, sua maior mancha nos 102 anos de vida. O time paulista se recompôs, se estruturou e engatou taças e mais taças.

Neste curto período, o Corinthians faturou a Série B (2008), a Copa do Brasil e Paulistão (2009), Brasileirão (2011), além da Libertadores e Mundial (2012). O time também foi vice na Copa do Brasil (2008) e Paulistão (2011).

Da desgraça no rebaixamento, o Corinthians usou o mote "Nunca Vou Te Abandonar". Com o acesso garantido à elite, em 2008, o clube deu uma tacada certeira: a contratação de Ronaldo, fenômeno de mídia, de investimento e decisivo em campo.

Com ele atuando como atleta, o time faturou dois títulos. Fora de campo, o Fenômeno fez jorrar petróleo na porta do Parque São Jorge. O Corinthians passou a fechar grandes patrocínios e figura entre os 15 clubes mais ricos do mundo, cuja marca vale cerca de R$ 1 bilhão.

"Futebol não é imediatismo. Futebol não se ganha da noite para o dia. O título conquistado em cima do Chelsea foi obtido em outubro de 2007, quando houve uma nova forma de administrar o clube", declarou o presidente do Corinthians, Mário Gobbi, na saída do vestiário após o triunfo diante da equipe inglesa.

Comandante da conquista do Mundial de Clubes, Tite aponta um marco divisório na revolução alvinegra: a decisão de Andrés Sanchez, então mandatário do clube na época, em segurar Tite no comando técnico após queda para o Tolima, no começo de 2011.

"O Andrés poderia perfeitamente me mandar embora naquela hora. Era mais fácil jogar a culpa no técnico pelo fracasso. Mas ele acreditou em um trabalho e isso foi determinante para conseguir atingir estágio de excelência", diz Tite.

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