Febre de Estocolmo Iwi Onodera/UOL Mais de 36 mil torcedores se reuniram hoje na Friends Arena, em Estocolmo, para o amistoso entre Suécia e Brasil. Foi o maior público em um jogo de futebol feminino no país. A partida terminou com vitória da Suécia por 3a 1, e as fotos da arquibancada mostram que a relação entre os suecos e sua seleção feminina vai além da amizade: é amor e paixão. Iwi Onodera/UOL A Friends Arena foi colorida por pontinhos amarelos e azuis que entoaram gritos de apoio à seleção sueca do início ao fim do jogo. Iwi Onodera/UOL Antes do apito inicial, a técnica da seleção brasileira, Pia Sundhage, foi à área técnica da Suécia para cumprimentar o treinador conterrâneo Peter Gerhardsson. Não é só o país natal que ambos têm em comum. Gerhardsson foi responsável por suceder Pia, que comandou a seleção sueca entre 2012 e 2017. Iwi Onodera/UOL A Suécia começou bem a partida, com lances de perigo que animaram ainda mais a torcida Iwi Onodera/UOL Mas nem sempre dá para sorrir, porque o Brasil reagiu às tentativas das adversárias. Quando Kerolin recebeu passe em jogada de velocidade e chutou cruzado para o gol, a torcedora sueca levou a mão na boca e demonstrou tensão... Iwi Onodera/UOL ...mas logo voltou a sorrir quando viu a defesa da goleira Hedvig Lindahl. Iwi Onodera/UOL O primeiro tempo foi se encaminhando ao fim e o Brasil passou a se destacar mais na partida. O torcedor brasileiro se animou e deixou a timidez de lado para balançar a bandeira nacional em meio ao mar de suecos. Iwi Onodera/UOL Enquanto isso, a torcida da Suécia continuou confiante e demonstrou apoio à equipe. Iwi Onodera/UOL A partida reiniciou e aos quatro minutos, a seleção comandada por Pia Sundhage colocou o sorriso na cara do casal de brasileiros, que está no canto esquerdo superior da imagem. Angelina recebeu passe pela direita e tocou na área para Debinha, que avançou até a pequena área para estufar as redes da Suécia e entristecer a torcida local. Iwi Onodera/UOL As brasileiras se reuniram na linha de fundo para celebrar o gol de Debinha. Iwi Onodera/UOL Foram 15 minutos de baixo astral para os torcedores da Suécia, que esperavam um gol da equipe no início da noite quente em Estocolmo Iwi Onodera/UOL O empate da Suécia, aos 19 minutos do segundo tempo, incendiou a torcida novamente Iwi Onodera/UOL O gol que animou também a torcida mirim foi de Kaneryd. Em seu primeiro lance na partida, ela dominou a bola na entrada da grande área e mandou para o fundo das redes. Iwi Onodera/UOL Foram três voltas no relógio até o gol da virada da Suécia. O curto espaço de tempo entre o empate e o segundo tento foi o motivo da boca aberta de alguns torcedores. Iwi Onodera/UOL As brasileiras ainda tentaram uma reação, mas mesmo assim não acabaram com a confiança da torcida sueca Iwi Onodera/UOL A festa ficou completa com o golaço de Blackstenius. A jogadora mandou por cobertura, surpreendendo a goleira Lorena. Iwi Onodera/UOL As jogadoras da Suécia foram agradecer o carinho dos torcedores assim que o jogo terminou Iwi Onodera/UOL Fim de jogo e aquela última conferida no placar e relógio. O orgulho pela seleção feminina da Suécia estava estampado no rosto dos torcedores presentes na Friends Arena. Iwi Onodera/UOL Kajsa Brannlund (esq.) e Stina Andersen, ambas 40, jogaram futebol juntas no norte da Suécia. Kajsa foi treinada por Pia em uma passagem rápida na equipe nacional: "Estou muito feliz em fazer parte desse jogo histórico em termos de público. Estou orgulhosa. Foi um jogo equilibrado na maior parte do tempo. Jogamos futebol e ainda vimos a Pia. É uma honra, porque ja pude tê-la como técnica". Iwi Onodera/UOL Camilo Lopes, 35, que estava entre o grupo de brasileiros, opinou sobre o jogo: "Acho que o placar não refletiu o jogo em si. O Brasil jogou bem, mas depois que a Suécia fez o gol, desmonorou. Mas acho que foi um bom teste para a Copa América".