Campanha do Santos na Libertadores 2020

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A estreia do Santos na Libertadores, em 3 de março, contra o Defensa y Justicia, na Argentina, aconteceu em meio a desconfianças em torno do time de Jesualdo Ferreira. Sem Marinho, o Peixe contou com um gol de Kaio Jorge no fim para fazer 2 a 1, de virada, e conquistar sua primeira vitória. Jobson havia feito o primeiro gol do time no torneio continental.
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A partida contra o Delfin (EQU), em 10 de março, na Vila Belmiro, foi disputada sem público porque o Santos cumpria punição em decorrência da confusão causada no jogo contra o Independiente (ARG), no Pacaembu, pela Libertadores de 2018. Em um jogo com pouca imaginação, a vitória por 1 a 0 só saiu graças a um gol de Lucas Veríssimo, de cabeça.
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O terceiro jogo, que aconteceu somente após a paralisação dos jogos por causa da pandemia do novo coronavírus, em 15 de setembro, já teve o Santos de Cuca em campo. No entanto, o time parou na marcação paraguaia em um 0 a 0, na Vila Belmiro, que representou os únicos pontos perdidos pelo time na primeira fase.
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Uma longa viagem até o Equador marcou o quarto jogo do Santos, em 24 de setembro. Em campo, uma expulsão do Delfin e um gol de Marinho no começo deram a impressão de jogo fácil. O Peixe levou o empate no segundo tempo e precisou de um gol de Jean Mota, no fim, para voltar ao Brasil com a vaga encaminhada para as oitavas de final.
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Atuando no Paraguai, em 1º de outubro, o Santos conseguiu uma vitória com a cara de Libertadores. Sem os zagueiros titulares, o time viveu uma noite de improvisos para sair classificado para as oitavas com uma vitória por 3 a 2, gols de Marinho, Kaio Jorge e Carlos Sánchez. Esse foi o último jogo de Sánchez, que sofreu uma lesão no joelho, e de Raniel, que teve complicações físicas após covid-19.
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A última partida da primeira fase, contra o Defensa y Justicia, na Vila Belmiro, em 20 de outubro, seria para cumprir tabela. Mas o Santos não pensou assim. Teve importantes titulares em campo, como Pituca e Soteldo, e mais uma vez não contou com Marinho, lesionado. De virada, venceu por 2 a 1, com gols de Lucas Braga e Marcos Leonardo, e ficou com a segunda melhor campanha da primeira fase.
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O primeiro adversário no mata-mata era a LDU, até então temida por ter-se classificado em um grupo que contava com River Plate e São Paulo. Soteldo e Marinho determinaram o triunfo do Santos por 2 a 1 no momento em que o elenco do Peixe acabara de ser atingido por um surto de covid-19. Foi a quinta equipe brasileira a derrotar a LDU na altitude de Quito.
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O jogo de volta do mata-mata contra a LDU deveria ser mais tranquilo. Em 1º de dezembro, na Vila Belmiro, o Santos perdeu muitos gols e saiu atrás no placar. A derrota por 1 a 0 fez o time brasileiro se classificar por ter feito mais gols como visitante. No fim, uma confusão envolvendo Lucas Veríssimo deixou o jogo paralisado por 20 minutos, mas sem sequelas disciplinares para os brasileiros.
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O Santos entrou nas quartas de final sem favoritismo, pois estava diante de um Grêmio em alta na temporada. Fora de casa, no dia 9 de dezembro, Cuca armou um time fechado e conseguiu abrir o placar com gol de Kaio Jorge. Na etapa final, sofreu pressão, mas nada que incomodasse o goleiro John. O empate gaúcho só saiu nos acréscimos por meio de um pênalti contestado e convertido por Diego Souza.
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A partida de volta, no dia 16 de dezembro, colocou o Santos definitivamente em um patamar de favoritismo. Em uma noite inspirada de Kaio Jorge, autor de dois gols, goleou o Grêmio por 4 a 1 na Vila Belmiro e se classificou com autoridade para a semifinal. O jogo foi marcado por problemas físicos do Alvinegro. Marinho e Laércio completaram o placar.
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Entre o Natal e o Ano-Novo, o Santos teve um duelo histórico pela frente. O adversário era o Boca Juniors, mesmo time que venceu na conquista do bi da Libertadores, em 1963. O placar de 0 a 0 na Bombonera mostrou um time consistente que foi prejudicado por um claro erro de arbitragem. Um pênalti em Marinho não foi marcado pelo juiz de campo e nem pelo VAR.
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A vantagem para a partida de volta, em 13 de janeiro, na Vila Belmiro, não era grande. Mas o Santos foi dominante desde os primeiros minutos para obter a vitória que precisava. Com gol de Pituca, o Santos foi para o intervalo na frente. Na volta, Soteldo e Lucas Braga decretaram o triunfo por 3 a 0 que classificou o Peixe para a grande decisão contra o Palmeiras, a sua quinta final do torneio.