Os brasileiros na China em 2016: quem foi bem e quem foi mal

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EM ALTA: Alan (Guangzhou Evergrande). O atacante revelado no Fluminense seria reserva de Jackson Martínez na temporada, mas a lesão do colombiano abriu espaço para que Alan brilhasse no ataque do time campeão ao lado de Goulart. Fez 14 gols e deu quatro assistências. Sua permanência, porém, não é garantida para 2017, já que os times chineses terão menos vagas para estrangeiros.
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EM ALTA: Alan Kardec (Chongqing Lifan). O centroavante não jogou a maior parte do campeonato, já que acertou sua saída do São Paulo nos últimos momentos da janela de transferências chinesa. Mas logo que chegou ao Lifan, tornou-se referência do ataque. Fez sete gols e deu duas assistências em dez partidas. A equipe terminou em oitavo.
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EM ALTA: Alex Teixeira (Jiangsu Suning). Contratado pelo valor recorde de 50 milhões de euros - número que seria superado mais tarde por Hulk -, o atacante revelado no Vasco teve um início irregular, mas encontrou seu melhor futebol especialmente na segunda metade da temporada. Foram 11 gols, oito assistências e o vice-campeonato chinês.
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NA MÉDIA: Aloísio (Hebei China Fortune). O "Boi Bandido" começou a temporada no Shandong Luneng de forma irregular, com só cinco jogos como titular e um gol. A situação melhorou quando ele trocou de time no meio do ano e foi para o Hebei China Fortune, para suprir as lesões de Lavezzi e Gervinho. Foram seis gols em 11 jogos e bons desempenhos, apesar da temporada frustrante do time, que terminou em sétimo.
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NA MÉDIA: Anselmo Ramon (Hangzhou Greentown). Uma lesão tirou o ex-centroavante do Cruzeiro no primeiro semestre, mas ele teve boas atuações ao voltar à ativa e recuperar a titularidade. Foram sete gols e duas assistências em 14 partidas, o que não foi suficiente para evitar o rebaixamento do Greentown.
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EM BAIXA: Denílson Gabionetta (Hangzhou Greentown). Desconhecido do grande público brasileiro, o atacante que se destacou em times menores da Itália não conseguiu ter uma grande temporada no rebaixado Hangzhou Greentown. Em 29 jogos, foram cinco gols e cinco assistências.
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EM BAIXA: Diego Maurício (Shijiazhuang Ever Bright). Ex-atacante do Flamengo, o "Drogbinha" não conseguiu fazer muita coisa na fraca equipe do Shijiazhuang Ever Bright, que terminou na última colocação do Chinês. Em 25 jogos, foram só quatro gols e uma assistência.
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EM BAIXA: Diego Tardelli (Shandong Luneng). O atacante acabou encostado no meio da temporada com a chegada dos atacantes Papiss Cissé e Graziano Pellè, que estouraram a cota de estrangeiros do clube. O escolhido para perder a vaga foi Tardelli, cuja última atuação foi em julho. No primeiro semestre, foram 12 jogos, com três gols e três assistências.
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EM ALTA: Elkeson (Shanghai SIPG). Apesar de passar seu primeiro ano sem títulos na China, o maior artilheiro estrangeiro da história do país fez uma ótima temporada pelo SIPG, seu novo clube. Ao lado de Darío Conca, Elkeson brilhou com 10 gols e 12 assistências no Campeonato Chinês. Na Liga dos Campeões da Ásia, foi eliminado nas quartas de final.
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EM ALTA: Fernandinho (Chongqing Lifan). Revelado no Flamengo, o ponta canhoto é pouco lembrado no Brasil, mas fez uma boa temporada pelo Lifan, que terminou na oitava posição. Foram nove gols, seis assistências e uma ótima parceria com Alan Kardec, que chegou no meio do campeonato.
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EM ALTA: Geuvânio (Tianjin Quanjian). Na segunda divisão chinesa, o habilidoso atacante foi facilmente um dos destaques no título do Tianjin. Em 29 jogos, fez nove gols e deu 11 assistências. O ex-atleta do Santos foi bastante elogiado pelo técnico Fabio Cannavaro que substituiu Vanderlei Luxemburgo em junho.
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NA MÉDIA: Gil (Shandong Luneng). Jogador constantemente convocado por Tite para a seleção brasileira, Gil sofreu com a péssima campanha do Shandong, que terminou em 14º e quase foi rebaixado. Apesar dos vários problemas defensivos do time, as atuações individuais do zagueiro não foram ruins nos 27 jogos que ele fez como titular no Chinês.
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NA MÉDIA: Hulk (Shanghai SIPG). A temporada de Hulk ficou abaixo das expectativas muito por conta dos problemas físicos. O atacante chegou em julho custando 55 milhões de euros - o mais caro da história do futebol chinês - e se machucou logo de cara. Ainda assim, voltou na reta final e fez cinco gols em sete jogos. Fica a expectativa por um ano sem lesões em 2017.
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EM ALTA: Ivo (Henan Jianye). O meia com passagens por Palmeiras e Ponte Preta foi um dos melhores garçons do campeonato, com sete assistências, além de ter contribuído com quatro gols. O Henan Jianye fez um campeonato ruim e terminou na 13ª posição, mas Ivo se destacou. Para 2017, ele assinou com o Beijing Renhe, da segunda divisão.
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EM ALTA: Jadson (Tianjin Quanjian). O camisa 10 foi o grande maestro do Tianjin na campanha que culminou com o título da segunda divisão chinesa. Jadson foi o líder de assistências da competição, com 15 passes para gol, e ainda deixou seis bolas na rede. A permanência em 2017, porém, ainda é incerta.
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EM BAIXA: Jô (Jiangsu Suning). O desempenho do centroavante pelo clube chinês não foi ruim: 11 gols e três assistências em 26 jogos na primeira metade da temporada. Porém, em julho, ele foi dispensado pela equipe, que contratou o atacante colombiano Roger Martínez e excedeu o limite de estrangeiros. Sem jogar há um semestre, Jô tentará se reerguer no Corinthians em 2017.
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NA MÉDIA: Jucilei (Shandong Luneng). O time foi muito mal no Chinês, ficou em 14º e quase caiu, mas Jucilei foi um dos poucos jogadores que se salvaram. Em alguns jogos, o volante chegou até a atuar como zagueiro ao lado de Gil, para tentar solucionar a fraqueza defensiva da equipe. Fez todos os 30 jogos como titular no campeonato, marcou um gol e deu uma assistência.
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EM ALTA: Luís Fabiano (Tianjin Quanjian). O veterano centroavante foi o artilheiro da segunda divisão chinesa, com 23 gols em 29 jogos, e peça fundamental para o título e o acesso do Tianjin. Não renovou seu contrato para defender a equipe na elite do futebol chinês em 2017 e procura novo clube.
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EM ALTA: Paulinho (Guangzhou Evergrande). Não foi só o retorno à seleção brasileira com Tite que marcou o ano de 2016 para Paulinho. Ele também fez uma grande temporada pelo Guangzhou e foi o único brasileiro, além de Goulart, que entrou na seleção do Campeonato Chinês. Foi titular em todos os 30 jogos da liga, fez sete gols e deu duas assistências.
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EM ALTA: Ralf (Beijing Guoan). Titular em todos os 34 jogos do time na temporada, Ralf foi um dos destaques do quinto colocado do Campeonato Chinês. O volante tomou apenas dois cartões amarelos, protegeu a defesa com a eficiência de sempre e ainda deixou um golaço de fora da área na vitória sobre o Shanghai SIPG.
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EM BAIXA: Ramires (Jiangsu Suning). O volante chegou do Chelsea com altas expectativas, mas viveu altos e baixos na temporada. O destaque maior foi negativo, quando ele foi expulso após uma derrota para o Shandong Luneng e pegou quatro jogos de suspensão. A temporada também teve quatro gols, duas assistências e o vice-campeonato chinês.
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EM ALTA: Renatinho (Guangzhou R&F). Em um time sem o mesmo nível de investimento dos gigantes chineses, o meia revelado no Coritiba foi um dos responsáveis pela boa campanha, que culminou com a sexta colocação no campeonato. Foram 23 jogos, nove gols e três assistências do canhoto de 28 anos na liga.
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NA MÉDIA: Renato Augusto (Beijing Guoan). Apesar das constantes viagens para defender a seleção brasileira, que fizeram com que Renato perdesse alguns jogos do Campeonato Chinês, o saldo foi positivo. Titular absoluto, o meio-campista contribuiu com quatro gols e duas assistências e ajudou a equipe pouco badalada a chegar na quinta colocação.
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EM ALTA: Ricardo Goulart (Guangzhou Evergrande). O atacante foi o principal jogador do futebol chinês em 2016. Campeão nacional, artilheiro com 19 gols, também contribuiu com oito assistências e foi o grande astro do Guangzhou. O único senão da temporada foi a eliminação na primeira fase da Liga dos Campeões da Ásia.
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EM BAIXA: Wagner (Tianjin Teda). O meia ex-Cruzeiro e Fluminense fez apenas 11 jogos pelo campeonato, com somente um gol marcado, até perder espaço com a chegada do técnico português Jaime Pacheco. Seu último jogo pelo Tianjin Teda foi em junho. Para retomar a carreira em 2017, ele negocia um retorno ao futebol brasileiro e pode ir para o Corinthians.