Violência na Eurocopa

JEAN-PAUL PELISSIER
O ápice da violência na Eurocopa até o momento foram os três dias de confrontos entre ingleses e russos em Marselha, no sul da França. Eles resultaram na prisão de 27 pessoas e mais de 30 feridos, sendo dois em estado grave. Mais
Dan Mullan/Getty Images
A batalha campal entre russos e ingleses aconteceu fora e dentro do estádio. Acuados pelos russos, torcedores ingleses tentam pular no campo após jogo em Marselha Mais
AFP PHOTO / LEON NEAL
Em Lille, também houve confrontos entre russos e ingleses em um bar em frente a uma estação ferroviária. Os torcedores das duas seleções lançaram garrafas, cadeiras e mesas uns nos outros, poucos dias depois da batalha campal de Marselha. O incidente, que durou apenas alguns minutos, acabou com a chegada da polícia.
Carl Court/Getty Images
Na mesma cidade de Lille, torcedores ingleses entraram em confronto com policiais. Pelo menos 36 pessoas foram detidas e outras 16 foram levadas ao hospital, na semana passada. Os policiais lançaram gás lacrimogéneo em direção a cerca de 200 torcedores que estavam alcoolizados
REUTERS/Max Rossi
Os episódios de violência também aconteceram dentro do estádio. No jogo entre Croácia e República Tcheca, em Lille, torcedores croatas lançaram sinalizadores e até uma bomba no gramado do estádio Geoffrey Guichard, o que causou a interrupção da partida. Um integrante da equipe de segurança acabou atingido por uma explosão de pequena proporção ao tentar tirar os artefatos de campo. O Comitê de Disciplina da Uefa multou a Federação Croata de Futebol em 100 mil euros (R$ 382,7 mil) pelos incidentes Mais
Reprodução/Band
O comportamento violento dos torcedores na Eurocopa também já fez como vítima jornalistas brasileiros. A repórter da TV Band Sonia Blota, de 45 anos, e seu cinegrafista Fernando Henrique de Oliveira, de 33 anos, foram agredidos pela torcida da Alemanha na semana passada. Sônia levou um chute na perna, e Oliveira um tapa no rosto. Eles também sofreram atos de racismo ao ouvirem dos torcedores: "fora, seus negros".
Reprodução/Instagram
As repórteres do canal Esporte Interativo, Bibiana Bolson e Isabela Pagliari, foram vítimas da violência e prestaram queixa após serem violentadas por torcedores ingleses. "Pior foi a atitude da segurança, nos tratando como criminosa e nos incriminando. Eu estava nervosa, eu chorava, eu tinha medo de não poder trabalhar, me sentindo humilhada. Só queríamos trabalhar e fomos tratadas como bandidas", contou Bibiana ao UOL Esporte.
AFP PHOTO / JEAN CHRISTOPHE MAGNENET
Na última terça-feira, torcedores poloneses se envolveram em briga nos arredores do estádio Velódrome, em Marselha, onde a seleção do país encarou a Ucrânia, pela última rodada do grupo C da Eurocopa. A polícia francesa utilizou gás lacrimogêneo e jatos de água para dispersar torcedores