Os maiores acertos de Juvenal

Junior Lago/UOL
Tri do Brasileiro - A gestão de Juvenal Juvêncio deu ao São Paulo metade dos títulos do Brasileirão que o clube tem. Mais do que isso, elevou o São Paulo ao patamar que bem ou mal apelidado o clube resolveu chamar de "soberano", pois o tri aconteceu entre 2006 e 2008, em sequência. Méritos de Rogério Ceni, Muricy Ramalho e resto do elenco, mas sob o comando e a montagem do presidente, que era diretor de futebol de Marcelo Portugal Gouvêa, até 2006, quando assumiu a gestão.
Leandro Moraes/UOL
Estrutura - Nos primeiros anos de sua gestão, nos quais o São Paulo se tornou tricampeão brasileiro, Juvenal Juvêncio chegou a dizer que a estrutura, que o CT da Barra Funda, ganhava jogos. A estrutura virou propaganda e diferencial para o clube, não só pelos benefícios no dia a dia, mas também na hora de contratar. Os jogadores queriam jogar no São Paulo.
Juca Varella/Folhapress
Lei Pelé - Juvenal Juvêncio foi o primeiro a compreender e se valer das mudanças da Lei Pelé para contratar. Foi assim que o São Paulo montou os times campeões brasileiros. O clube passou a observar e negociar com jogadores que estavam a seis meses do fim de seus contratos com outros clubes. Muitos dos reforços que foram ao Morumbi até 2010 não custaram nada ao São Paulo. Aquilo que era visto como aliciamento virou prática comum no futebol brasileiro.
Ricardo Nogueira/Folhapress
Manutenção de atletas - Juvenal Juvêncio também se valeu de outra prática incomum no futebol brasileiro, que acabou rendendo frutos: segurou alguns dos principais jogadores do time. Foram muitas as propostas milionárias por Hernanes, Miranda e Richarlyson enquanto jogaram no Morumbi. O presidente preferiu não vende-los quando teve as melhores oportunidades, pois acreditou que se beneficiaria com o trio no elenco. Apostou certo.
Leandro Moraes/UOL
Teto salarial - Se há uma questão que o departamento de futebol da era Juvenal Juvêncio se vangloria é do teto salarial do São Paulo. Foi comum nos últimos anos ouvir dos dirigentes que tal atleta se encaixa ou não se encaixa naquilo que o São Paulo tem como política de pagamentos. Era fato. O clube pagava menos do que os concorrentes e teve estabilidade financeira nos últimos anos por não fazer loucuras no mercado.
Leandro Moraes/UOL
Otimização - O centro de formação de atletas de Cotia foi uma obra de Marcelo Portugal Gouvêa, em 2005, mas que virou o rótulo de Juvenal Juvêncio. Apesar de ainda contestado pelo grande investimento, é inegável que o São Paulo se beneficiou nos últimos anos pelo que investiu na base. Nos últimos anos, produziu jogadores como Breno, Oscar, Casemiro, Lucas, Lucas Piazon e Rodrigo Caio. Agora, em 2014, tem no elenco safra populosa de promessas: Rodrigo Caio, João Schmidt, Lucas Silva, Lucas Evangelista, Gabriel Boschilia, Ademilson e Ewandro.
Leandro Moraes/UOL
Grande vencedor - O São Paulo de Juvenal, apesar de segurar os principais jogadores diante das primeiras propostas, ficou marcado como bom vendedor. Lucas saiu para o Paris Saint-Germain por R$ 116 milhões. Foi a maior venda da história do futebol brasileiro, pagou o investimento em Cotia e liquidou grande parte das dívidas bancárias do clube. Além dele, Hernanes, Marlos, Diego Lugano, Ilsinho e Josué foram alguns dos que saíram por valores altos.
Fernando Donasci/UOL Esporte
Financeiramente saudável - O São Paulo, até pouco tempo atrás, era um dos únicos clubes do Brasil que não antecipava receitas de direitos de TV da Rede Globo. Juvenal sempre teve prazer em dizer que o clube era saudável em termos financeiros. Quando vendeu Lucas ao PSG pelo valor astronômico, usou a maior parte para quitar dívidas.
Rubens Chiri / saopaulofc.net
Obras no clube - O Morumbi não foi reformado, mas o clube mudou nos últimos anos. Mesmo que alguma parte dos investimentos na sede social tenha sido feita em períodos eleitorais, a gestão de Juvenal mudou o clube também para o sócio.
Rubens Chiri / saopaulofc.net
A força contra Teixeira - Até quem faz oposição hoje a Juvenal Juvêncio no São Paulo admite que o presidente foi fundamental na batalha pela queda de Ricardo Teixeira da presidência da CBF. Juvenal comprou a briga após saber em 2010 que o Morumbi ficaria fora da Copa do Mundo de 2014. Depois, resistiu à ruptura do Clube dos 13 e passou a disparar contra o dirigente.