Confusões de Aidar no comando do São Paulo

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Depois de uma briga com Carlos Miguel Aidar, Ataíde Gil Guerreiro chegou a agredir o presidente do São Paulo e foi exonerado do cargo. Depois disso, o vice-presidente de futebol pediu demissão
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Alexandre Bourgeois ficou poucos meses como CEO do São Paulo depois de um processo de fritura no clube. O time disse que o dirigente não cumpriu as expectativas Mais
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Gustavo Vieira de Oliveira também foi demitido do São Paulo. Ele, que era braço-direito de Ataíde, deixou o clube, pois o time buscava "novos rumos"
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Juvenal Juvêncio, ex-presidente do São Paulo, apoiou Aidar na sua sucessão do clube. Mas, depois da eleição, os dois dirigentes entraram em rota de colisão.
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Conselheiro do São Paulo, Abilio Diniz foi alvo de críticas de Aidar depois de tornar pública uma carta enviada ao presidente do São Paulo pedindo auditoria no clube
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Aidar entrou em rota de colisão com outros clubes também. Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, trocou farpas com o dirigente publicamente depois do São Paulo contratar Alan Kardec do clube
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Depois de falar que Itaquera era um "outro mundo", Aidar foi rebatido por Andrés Sanchez. O dirigente falou que o presidente são-paulino era um "preconceituoso e racista"
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Ataíde Gil Guerreiro enviou um e-mail para Aidar no qual diz ter gravado uma conversa entre eles. O texto descreve como Aidar procederia para receberia dinheiro em comissão na contratação de um jogador, indicando desvio de dinheiro. Gil Guerreiro escreve que viu que o presidente e sua namorada, Cinira Maturana da Silva, "estavam realmente lesando os interesses do clube". Mais
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Pouco mais de um ano depois de vencer a eleição para presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar entregou a carta de renúncia ao conselho deliberativo do clube, em 13 de outubro de 2015. Ele foi pressionado pela ameaça de impeachment e também pela perda de sua base aliada após os escândalos, e ouviu pedido da família e dos sócios de seu escritório de advocacia para que renunciasse. Mais
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O São Paulo contratou o zagueiro Iago Maidana por R$ 2 milhões em setembro. A transação foi viabilizada pela empresa Itaquerão Soccer, que investiu na compra dos direitos econômicos para tirar o atleta do Criciúma. A Fifa, no entanto, proíbe desde 1º de maio de 2015 a participação de investidores em direitos econômicos. O jogador foi vendido e repassado ao Monte Cristo por R$ 400 mil. Dias, depois, o SP pagou R$ 2 milhões ao Monte Cristo. A Itaquerão Soccer admite ter negociado com o clube do Morumbi desde quando o jogador pertencia ao Criciúma. Já Aidar diz que o São Paulo não sabia que Iago pertencia ao Criciúma.