Craques que passaram por times grandes, mas não deixaram saudade

Roberto Faustino/Folhapress
CARECA NO SANTOS: Parceiro de Maradona em passagem pelo Napoli (1987-93), campeão brasileiro pelo Guarani (1978) e ídolo do São Paulo, o centroavante chegou ao time da Vila, seu clube de coração, com 37 anos e muita expectativa, mas decepcionou na disputa do Campeonato Paulista de 1997 - marcou apenas dois gols
Reuters
RIVALDO NO MILAN, CRUZEIRO E SÃO PAULO: Um dos principais nomes da seleção no penta em 2002, o meio-campista caiu de produção desde o fim daquela Copa do Mundo. Depois disso, passou por três times de expressão: Milan (25 jogos e oito gols), Cruzeiro (11 jogos e dois gols) e São Paulo (46 jogos e sete gols)
Kanai/Acervo UH/Folhapress
GARRINCHA NO CORINTHIANS: Já bicampeão do mundo, o craque chegou ao clube paulista em 1966 para tirar a equipe da fila, mas não conseguiu (o jejum de títulos durou 23 anos, até 1977). O ponta fez 13 partidas pelos alvinegros e marcou apenas dois gols
Fernando Santos/TBA/ FOLHA DE S.PAULO
LUIZÃO NO SANTOS: Campeão da Libertadores pelo São Paulo em 2005, o centroavante desembarcou na Vila no mesmo ano - e não ficou por muito tempo. Entrou em campo em cinco jogos e não anotou gol. Para piorar, foi expulso em um clássico contra o Corinthians, perdido pelo Santos por 3 a 2
Dani Pozo/AFP Photo
KAKÁ NO REAL MADRID: Em alta pelo prêmio de melhor do mundo de 2007, Kaká chegou ao clube da capital espanhola como a então transferência mais cara da história (R$ 210 milhões), em 2009. Ao todo, custou aos merengues cerca de R$ 334 mi e, em 2013, após passagem discreta, voltou ao Milan a custo zero
AFP PHOTO / ODD ANDERSEN
ROBBEN NO REAL MADRID: Destaque da seleção holandesa que chegou à semifinal da última Copa do Mundo e decisivo em títulos recentes do Bayern de Munique, Robben foi bem mais discreto no clube espanhol (2007-09). Reserva absoluto, sofreu com lesões recorrentes - no time, jamais conseguiu engatar quatro partidas em sequência
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IBRAHIMOVIC NO BARCELONA: Entre julho de 2009 e agosto de 2010, o atacante sueco vestiu a camisa do clube espanhol. No período, foi campeão nacional e do mundo, mas nunca conseguiu se destacar - muito por conta das relações conturbadas com os companheiros. O desentendimento com Guardiola é público, mas não o único: contemporâneo de Ibra no clube, o zagueiro Chygrynskiy revelou em 2014 que o atleta chamou Xavi e Iniesta de palhaços
Andres Kudacki/AP
CHICHARITO NO REAL MADRID: Contratado para fazer sombra ao francês Benzema, o mexicano não conseguiu ser opção viável para Ancelotti na passagem que durou uma temporada (2014-15). Fez 33 partidas oficiais e apenas nove gols
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SHEVCHENKO NO CHELSEA: Badalado após passagem pelo Milan, o centroavante ucraniano desembarcou em Londres em 2006 e defendeu o Chelsea até 2009. Fez 76 apresentações, mas balançou as redes em apenas 22 oportunidades
Olivier Mori/AFP
RONALDINHO GAÚCHO NO MILAN E NO FLUMINENSE: Duas vezes eleito o melhor do mundo, o craque tem duas passagens para apagar da memória: pelo clube italiano, entre 2008 e 2010, quando marcou 29 gols em 116 jogos, e a recente pelo tricolor carioca, de pouco mais de dois meses, sem contabilizar qualquer tento ou assistência
Stuart Franklin /Allsport
PIRLO NA INTER: Revelado pelo Brescia em 1995, o volante se transferiu para o time de Milão em 1998 e ficou por lá até 2001. Não deixou saudade: foi emprestado ao Reggina e ao próprio Brescia no período. Mais tarde, acabou cedido ao rival Milan, onde se tornou o Pirlo que conhecemos
Alexandre Lops/AI Inter
FORLÁN NO INTERNACIONAL: Ainda com crédito pelo título de melhor jogador da Copa de 2010, o uruguaio desembarcou em Porto Alegre em 2012. Despediu-se já em dezembro do ano seguinte. No Brasileirão, brigou com o time contra a degola e não conseguiu série de boas atuações. Foram 55 partidas e 22 gols
Buda Mendes/Getty Images
SHEIK NO BOTAFOGO: O atacante chegou ao clube carioca embalado por títulos consecutivos em Flamengo, Fluminense e Corinthians. Em General Severiano, em 2014, encontrou um time em crise. Jogou por lá durante seis meses até ser demitido para contenção de gastos e fez apenas seis gols em 18 partidas. A equipe alvinegra foi rebaixada neste ano
AFP PHOTO / ADRIAN DENNIS
BALOTELLI NO LIVERPOOL: o polêmico atacante italiano teve pior passagem de sua carreira no clube inglês. Contratado em 2014, foi emprestado ao Milan já em agosto de 2015, depois de 28 partidas e apenas quatro gols
REUTERS/Stefan Wermuth
FERNANDO TORRES NO CHELSEA E NO MILAN: Destaque no Atlético de Madrid, time que o revelou, e posteriormente no Liverpool, o atacante chegou ao Chelsea em 2011 para ser estrela do time. Ficou até 2014 e não cumpriu a expectativa. Acabou emprestado ao Milan, onde também não reencontrou o melhor futebol. Em 2015, retornou ao clube da capital espanhola
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OWEN NO REAL MADRID: O "Garoto de Ouro" inglês foi contratado pelos merengues em 2004 e ficou por lá apenas uma temporada, após passagem de destaque pelo Liverpool. Na Espanha, começou a sentir os recorrentes problemas com lesão, amargou a reserva de Raul e Ronaldo Fenômeno e fez só 41 jogos - 15 como titular -, além de 18 gols
Jorge Araújo/Folhapress
MARCELINHO CARIOCA NO SANTOS: O meio-campista chegou à Vila logo depois de se envolver em confusão com Ricardinho no Corinthians, em 2001. O clube vivia período de fila e tentava reencontrar títulos apostando em medalhões. Marcelinho não deixou saudade: em 2002 se transferiu para o Gamba Osaka, do Japão
Luiz Bettencourt/Folhapress
VAMPETA NA INTER DE MILÃO E FLAMENGO: O clube italiano contratou o volante após passagem pelo Corinthians que rendeu aos paulistas o título mundial de 2000. Apesar do crédito, o jogador foi eleito pela imprensa do país europeu a pior aquisição da história da equipe. Em menos de uma temporada já estava de volta ao Brasil, para jogar no Flamengo. O atleta resumiu assim sua passagem pelo time carioca: "Eles fingem que me pagam e eu finjo que jogo"
Nick Potts / AP
FALCAO NO UNITED: O atacante colombiano chegou ao Manchester United em 2014, emprestado pelo Monaco, com status de um dos melhores da posição no futebol mundial. Não foi bem assim. Permaneceu na equipe por apenas nove meses e fez 29 partidas, com quatro gols marcados
AP Photo/Jon Super
DI MARÍA NO UNITED: Contemporâneo de Falcao no clube de Manchester, também decepcionou: desvalorizou em cerca de R$ 4 milhões até a saída para o PSG, participou de 32 jogos e marcou apenas quatro gols. Antes de ir para a França, escreveu carta pedindo desculpa aos torcedores do antigo time
Rodrigo Capote/UOL
PATO NO CORINTHIANS: Contratado pelo Corinthians pelo então valor recorde de R$ 40 milhões em 2013, o atacante revelado pelo Internacional, com passagem pelo Milan e pela seleção brasileira, tinha status de estrela da companhia. Não caiu nas graças da torcida, ainda mais depois de perder pênalti contra o Grêmio nas quartas da Copa do Brasil daquele ano. Em 2014, foi emprestado ao rival São Paulo
Folhapress
SERGINHO CHULAPA NO CORINTHIANS: Ídolo no Santos e maior artilheiro da história do São Paulo, o atacante não repetiu o sucesso no alvinegro da capital paulista. Em curta passagem em 1995, disputou 38 jogos e marcou 14 gols
Folhapress
HUGO DE LEÓN NO CORINTHIANS: Ídolo no Grêmio, o zagueiro deixou o tricolor gaúcho rumo ao alvinegro paulista em 1984, onde atuou por cerca de dois anos. Não repetiu as mesmas boas atuações. Em passagem apagada, fez apenas 51 partidas. Na foto, Hugo de León, ainda com a camisa do Grêmio, marca Sócrates, então no Corinthians
Juca Varella/Folha Imagem
EDMUNDO NO SANTOS: Após passagem conturbada e com brigas com Romário no Vasco, Edmundo desembarcou no litoral paulista em 2000, apresentado pelo presidente do clube como "melhor jogador do mundo". Não mostrou futebol para tanto. No ano seguinte já estava no Napoli, da Itália
Jorge Araujo/Folha Imagem
RICARDINHO NO SÃO PAULO: A transação do meia para o tricolor paulista, logo após a Copa de 2002, lhe custou a boa imagem que tinha com a torcida do Corinthians. E por nada: no São Paulo até 2004, fracassou e saiu pela porta dos fundos, direto para o Middlesbrough, do futebol inglês, após pedir rescisão de contrato
Ana Carolina Fernandes/Folhapress/Digita
DENÍLSON NO FLAMENGO: Durante sua longa passagem pelo Betis, da Espanha, o atacante foi emprestado ao Flamengo, em 2000, para a disputa do Campeonato Brasileiro. Foram 19 jogos e quatro gols em temporada de pouco brilho. Em 2010, o jogador quase voltou ao clube como forma de perdoar dívida pelos salários atrasados deste período
Theo Marques Crédito / Folhapress
ALEX NO FLAMENGO: O meio-campista, ídolo no Palmeiras, Cruzeiro, Fenerbahçe e Coritiba, não passou perto de repetir as boas atuações com a camisa rubro-negra. Em 2000, fez apenas 13 jogos, anotou três gols e não deixou saudade
Folha Imagem
BEBETO NO CRUZEIRO: Dupla de Romário no ataque do tetra, o jogador foi contratado pelo Cruzeiro especialmente para a disputa do Mundial de 1997, contra o Borussia Dortmund (Gonçalves, lado direito, fazia parte do mesmo plano). Não funcionou: na partida, os alemães venceram por 2 a 0
Juca Varella/Folha Imagem
DONIZETE NO CRUZEIRO E NO PALMEIRAS: O "Pantera" foi contemporâneo de Bebeto no time montado pelo Cruzeiro especialmente para o Mundial de 1997. E também fracassou: a equipe perdeu por 2 a 0 para o Borussia Dortmund na disputa do título. No Palmeiras ele também teve atuação apagada
Alberto Pellaschiar/AP Photo
RONALDO NO MILAN: Contratado pelo amigo Leonardo, à época dirigente do clube italiano, Ronaldo jogou pela equipe rubro-negra entre 2007 e 2008. Foram apenas 20 partidas em passagem marcada por lesões. Mas, quando em campo, o futebol mostrado era eficiente: o Fenômeno balançou a rede nove vezes. Ainda assim, o craque não deixou saudades por lá - e nem é citado no museu do time
Rivaldo Gomes/Folhapress
EDMÍLSON NO PALMEIRAS: O zagueiro, que também atuava como volante, chegou ao Palmeiras em 2009 respaldado por pedido de Vanderlei Luxemburgo. No começo de 2010, apesar de ter contrato mais extenso, pediu rescisão. Jogou pouco e mal por conta de sucessivas lesões. Disputou apenas 35 partidas
Michael Regan/Getty Images
ROBINHO NO MANCHESTER CITY: Contratado a peso de ouro e para ser o craque de uma era milionária que se iniciava no clube inglês, o atacante até começou bem e anotou 14 gols no nacional em sua primeira temporada (2008-09). Na sequência, atrapalhado por lesões e desavença com o o técnico Roberto Mancini, caiu de produção. Cada gol marcado por ele custou cerca de R$ 7 milhões ao time. Em 2010 voltou ao Santos, por empréstimo
France Presse- AFP
DECO NO CHELSEA: Contratado durante a passagem de Felipão pela equipe inglesa, em 2008, Deco ficou por lá até 2010, quando saiu para o Fluminense. Sem apresentar bom futebol, jogou 42 vezes pelo clube - apenas 16 como titular - e marcou seis gols
Rubens Cavallari/Folhapress
ROBERTO CARLOS NO CORINTHIANS: O lateral esquerdo chegou ao clube em 2010, por influência de Ronaldo, e com contrato até o fim de 2011. No meio daquele ano, assustado com as ameaças recebidas após a eliminação para o Tolima na Libertadores, pediu para deixar o clube. Foram 64 partidas no período e cinco gols