O 7 a 1 como você nunca viu! Detalhes do vexame

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O 7 a 1 como você nunca viu! Neste álbum, vamos mostrar detalhes do maior vexame da história do futebol brasileiro. Foi mesmo um apagão? O que fez o Brasil perder? Quem trabalhou mais, Neuer ou Júlio César? Veja tudo isso a seguir, sempre a partir de imagens do próprio jogo
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A imagem que você vê foi paralisada após um escanteio do Brasil. A bola roda e cai na ponta esquerda. Dante é quem tenta o cruzamento e David Luiz está na área para tentar o cabeceio. Tudo isso com 1min27 de jogo. A disposição ofensiva e a falta de organização dos zagueiros é um dos principais ingredientes do 7 a 1 que viria a seguir.
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Como era praxe no time de Felipão, Luiz Gustavo recuava para ajudar os zagueiros a sair jogando. Contra a Alemanha, essa estratégia funcionou muito pouco porque Khedira, Kroos e Schweinsteiger fecharam qualquer possibilidade de passe pelo meio. Na jogada em questão, por exemplo, Luiz Gustavo tenta acionar Fernandinho, que é imediatamente desarmado por um rival.
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Se a saída de bola não funciona, qual é a alternativa? A ligação direta. Essa tentativa de David Luiz que você vê foi só a primeira de 17 que seriam tentadas ao longo da partida. Ao todo, só seis encontraram um jogador do Brasil. Cinco dos chutões foram dados antes do primeiro gol da Alemanha, ou seja, a seleção já estava desorganizada e sem opção de jogo antes mesmo de ser vazada, o que mina a tese do apagão.
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Tudo bem, Muller abriu o placar aos 11min, mas a goleada começa mesmo aos 22min, quando a Alemanha marca o segundo e desmantela o Brasil. A linda jogada do gol de Klose começa nesta imagem acima, quando Fernandinho tenta antecipar um passe na entrada da área, erra o bote e deixa Kroos livre para armar o lance.
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Com o 2 a 0, o Brasil se desorganizou completamente. A ausência do meio-campo e o espaço nas costas dos laterais foram potencializados pelas falhas individuais de marcação e a derrota virou goleada antes dos 30 minutos de jogo. Felipão só assistiu a tudo isso. A única alteração concreta do treinador foi a inversão de lado de Hulk e Bernard, como mostra a imagem. Substituições? Só no intervalo.
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A Alemanha dominou completamente o jogo e a reação do Brasil foi uma só: recuar como dava. A imagem mostra nove dos dez jogadores de linha em um espaço exíguo entre a pequena área e a intermediária defensiva. Mesmo assim, a desorganização dava brechas na marcação e o 6 a 0 só não veio no primeiro tempo porque os rivais desperdiçaram boas chances.
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O Brasil, diga-se, tinha começado o jogo levemente melhor, ao menos nos cinco primeiros minutos, quando chutou duas vezes a gol. Depois do primeiro gol alemão, a seleção só voltaria a finalizar quase 30 minutos depois, com uma fraca tentativa de Oscar.
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Mesmo com o placar elástico, o Mineirão demorou a reagir contra a seleção. As primeiras vaias ao time vieram apenas no intervalo, 15 minutos depois da Alemanha fazer 5 a 0.
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Felipão começou o segundo tempo com Paulinho e Ramires nas vagas de Fernandinho e Hulk. As substituições, somadas com o relaxamento da Alemanha, fizeram o Brasil crescer no jogo. A seleção só não diminuiu por conta de defesas de Neuer como essa da imagem, cara a cara com Oscar. Para se ter ideia, o goleiro alemão fez sete intervenções contra três de Júlio César, que esteve longe de ser brilhante para evitar o 7 a 1.
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Se as primeiras vaias coletivas vieram no intervalo, a primeira ?vítima? da torcida saiu no começo do segundo tempo. Fred tentou um chute fraco com a esquerda e o Mineirão não perdoou: ?Ei, Fred, vai tomar no ...?
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Marcelo pediu um pênalti inexistente na etapa inicial. Fred, Oscar e Maicon fizeram o mesmo no segundo tempo, sempre sem razão. A insistência em cavar faltas e ludibriar o juiz irritou, pasmem, os alemães. Mesmo vencendo com folga, eles se irritaram com o expediente brasileiro e cobraram o árbitro, como mostra a imagem acima.
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O Brasil, como foi possível ver em slides anteriores, estava desorganizado desde o apito inicial. A Alemanha, ao contrário, manteve seu padrão tático mesmo vencendo com folga. A imagem acima mostra, por exemplo, como eles respeitaram as linhas estabelecidas na tentativa de defender um ataque verde-amarelo.
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A vantagem foi tão grande que não coube no placar oficial. Como mostra a imagem, a animação gerada pela Fifa teve de usar a barra da rolagem para exibir todos os gols marcados pela Alemanha.
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Oscar marcou o gol de honra do Brasil nos minutos finais, mas se Ozil tivesse acertado o chute acima, o jogo poderia ter terminado 8 a 0, e não 7 a 1. O meia do Arsenal recebeu livre e bateu para fora, com certa displicência. No contra-ataque, a seleção finalmente marcou. Schweinsteiger deu uma bronca memorável no companheiro pelo vacilo diante de Júlio César.