Rockgol criou "lendas" do futebol. Lembra delas?

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Música e futebol. Combinação perfeita, não? Bom, mais ou menos. Era isso o que se via no Rockgol, clássico programa da antiga MTV, que colocou músicos para jogar bola por mais de uma década. Os pernas de pau, no entanto, brilhavam muito mais no quesito humor do que na habilidade e, sob o comando de Paulo Bonfá e Marco Bianchi, viraram lendas dos gramados. Relembre algumas das estrelas do programa - muitos hoje conhecidos mais pelos apelidos ganhados na atraçao do que pelos seus nomes reais
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Os apresentadores: A dupla clássica na apresentação contou com Paulo Bonfá na narração totalmente excelente e Marco Bianchi nos embasbacantes comentários. Tá compreendido, Albertô? Então, pegue seu amendoim joão-ponês e canta com a gente: "Swimming, swimming, in the swimming pool, when days are hot, when day are cold..."
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Cléééston: Ficou famoso usando o próprio nome. O DJ faz parte do Detonautas Roque Clube e virou o grande mito do Rockgol, como um esforçado goleiro - mas, principalmente, porque era divertido para os apresentadores gritarem loucamente seu nome, Cléééééééééston.
Marcos Hermes/Divulgação
Koala: Vocalista do Detonautas, Tico Santa Cruz acabou virando o Koala nas narrações do programa, por conta do cavanhaque e o cabelo vermelho à época.
Reprodução/Facebook Tchello
Motoserra: Baixista do Detonautas Rock Clube, o grandalhão Tchello tinha um moicano que acabou lhe rendendo o curioso apelido
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Crina: Apelido do guitarrista do Detonautas Rock Clube, Renato Rocha
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Jesus: Famoso baixista das bandas Angra e Shaman, Luis Mariutti antigamente era a cara de Jesus Cristo, com seus olhos azuis, cabelos longos e barba gigante. Hoje, está de cabelos raspados e virou professor de muay thai, além de iniciar um novo trabalho com o grupo About 2 Crash - que tocará no Rock in Rio. Entre as piadas com a divindade, havia muitas, como "Jesus está pregado em campo" ou "querem crucificar Jesus pela derrota" - como lembrou "Valestra" nos comentários deste álbum
Arquivo Pessoal
Jesus Junior: Irmão de Luis Mariutti, o irmão Hugo (guitarrista à época do Shaman) herdou o apelido
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Musa Nissei-Sansei: O vocalista, que passou por Angra e Shaman e hoje está em carreira solo era - para os apresentadores - a cara de uma japonesa. Além disso, ganhou fama pelos seus 'mil graus de miopia', que não ajudavam nada a pegar no gol
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Tiozão do Churrasco: O baterista Guilherme Morgado, do Catedral, era o tiozão grisalho e de barriga avantajada, aquela figura que comanda os churrascos de tantas famílias por aí.
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Rufus, o Lenhador: Júlio, baixista do Catedral, é grandalhão e tinha uma barba típica do personagem de desenho animado. Goleiro, fez fama por deixar as roupas de baixo de fora em uma defesa.
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Kim Perninha: Era o apelido de Kim, vocalista do Catedral, que, segundo os apresentadores tinha uma "incrível velocidade, com o freio de mão puxado".
Foto Rio News
Juninho Papito: O cantor e multi-instrumentista Supla é filho de Eduardo Suplicy, também se chama Eduardo e ganhou o apelido por conta disso e por sua fama em outro programa, o "Piores Clipes do Mundo", em que eternizou seu "Papito".
Foto Rio News
Chiliquenta: O vocalista do Cidade Negra, Toni Garrido, ficava bravinho com facilidade, e levou a pior com o apelido nada carinhoso
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James McDowell, o gigante irlandês: O grandão e ruivo Jimmy London, vocalista do Matanza, ganhou o apelido por causa do seu nome artístico e do seu perfil que remete ao perfil de parte dos cidadãos do país europeu
MTV
Felipe Dylon: em sua fase de sucesso nas rádios e na própria MTV, o jovem cantor sofria um bocado de bullying. Marcou o milésimo gol do programa e ganhou festa
Foto Rio News
Quentin Tarantino, ou Playmobil: Samuel Rosa, do Skank, é a cara do diretor de filmes de ação e tem um corte de cabelo que lembra os bonequinhos
Reinaldo Canato/UOL
Água de Salsicha: O vocalista do Ultraje a Rigor chegou certa vez ao Rockgol com os cabelos vermelhos. Também era um famoso "banheirista", e a brincadeira dos apresentadores era com a comercialização das "Buchas Roger".
Felipe Panfili e Leo Marinho/AgNews
André Abujamra: Líder da banda Karnak, o corpulento músico tinha de ouvir piadas sobre o peso, é claro - e chamava atenção pela falta de habilidade e raríssimos gols.
Foto Rio News
Kikozam Bianchi: A graça com Kiko Zambianchi - também zoado por ser magro - era dar uma pequena alterada na pronúncia do seu nome para virar algo um tanto obsceno. Ao ser chamado de Bianchi, também se brincava que era irmão do comentarista Marco Bianchi
Reprodução/Facebook Nação Zumbi
Boina: Gilmar Bolla 8, da Nação Zumbi, usava boinas até quando atuava
Manuela Scarpa/Photo Rio News
Wolverine Valadão: As costeletas de Nasi, vocalista do Ira!, motivaram a alcunha do veterano, que certa vez cobrou um lateral para si mesmo e foi eternamente caçoado por esse motivo
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Pequeno Samurai: Japinha, baterista do CPM 22 era um dos poucos que jogava bem pra valer.
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Chernobyl: O corte excêntrico de cabelo numa cabeça quase careca chamava atenção de longe. Goleiro, o guitarrista Fredi Endres, da Comunidade Nin-Jitsu, era comparado a um acidente nuclear pelos apresentadores
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Mentira: O baixinho Filipe, do Br'Oz, tinha as pernas curtas. Logo...
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Marcelo D2: É claro que o vocalista do Planet Hemp tinha de ouvir piadas do tipo: "ele atua pelas pontas".
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Seu Ronaldão (d): Careca, Léo, guitarrista do Tihuana, é a cara de Ronaldo Fenômeno - e claro que isso foi notado prontamente no programa
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Roman Laurito: O baixista do Tihuana tinha sempre de ouvir a pergunta capciosa: "Roman é fruta?"
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Cássia Eller: Toni Platão levou o nome da cantora ao gramado, pela semelhança física entre eles, indiscutível
Daniel Neves/UOL
Max Telefone de Contato: O integrante do grupo de rap DMN gaguejou na hora de uma entrevista, quando ia passar seu telefone de contato, e a zoeira acompanhou sua carreira no Rockgol. "Tem gente que não conhece minha banda, mas conhece o Max 'Telefone de Contato' por causa do Rockgol", disse o músico, em entrevista ao UOL, em 2014. Max participou de 11 edições e contabiliza "uns 15 ou 16 gols". Em 2007, foi finalista. Em uma das temporadas, fez o "gol que Pelé não fez", mandando um chutaço da área oposta.