O Paulistão dos 20 reforços do Palmeiras em 2015

Danilo Lavieri/UOL
Aranha (goleiro) Depois de se desvincular na Justiça do Santos por não receber salários, Aranha assinou com o Palmeiras. Na concorrência com Fernando Prass, titular absoluto e um dos principais líderes do elenco, ficou relegado ao banco de reservas. Atuou apenas uma vez na temporada.
Ernesto Rodrigues/Folhapress
Lucas (lateral) Chegou para assumir a lateral direita. Depois de oscilar na primeira fase do Paulistão, cresceu nas fases decisivas: contra o Botafogo-SP, nas quartas-de-final, acertou um cruzamento preciso para Leandro Pereira marcar o gol da vitória. Depois, no primeiro jogo da final no Allianz Parque, repetiu a dose, em lance parecido, garantindo a primeira parte do caminho para o título. Marcou o gol alviverde no segundo jogo da final, na Vila Belmiro.
Reinaldo Canato/UOL
Victor Ramos (zagueiro) Chegou como reserva, mas aproveitou uma lesão do argentino Tobio para cavar seu espaço no time. Com atuações seguras, caiu de vez nas graças da torcida ao marcar um dos gols no empate diante do Corinthians nas semifinais, em plena arena Corinthians. Com frieza, converteu sua cobrança de pênalti e foi fundamental na eliminação do rival. No segundo jogo da final acabou expulso, mas não apagou as boas atuações da reta final.
Ricardo Nogueira/Folhapress
Vitor Hugo (esquerda) Teve um começo difícil, falhando em um clássico contra o Corinthians que terminou em derrota na primeira fase. Com o tempo, se acertou e foi um dos destaques defensivos do campeonato. Sua trajetória teve até gol de bicicleta, diante do São Bernardo, na 11º rodada. Na foto, à esquerda.
Adriano Vizoni/Folhapress,
Jackson (zagueiro) Reserva, o zagueiro (na foto dando carrinho) teve uma chance para matar ou morrer nas semifinais, diante do Corinthians, e se saiu bem. Fazendo dupla com Victor Ramos, teve boa atuação e ajudou a eliminar o rival em plena Arena Corinthians. No total, fez oito jogos e mostrou que é opção para Oswaldo de Oliveira.
Cesar Gerco/Ag. Palmeiras/Divulgação
Zé Roberto (lateral) Aos 40 anos de idade, chegou para atuar na lateral esquerda. Logo na estreia do Palmeiras no Paulistão, diante do Osasco Audax, chamou a atenção por dar uma preleção no vestiário antes da partida, na qual falava aos outros jogadores sobre a grandeza do clube. Exaltado por Oswaldo de Oliveira como uma das principais lideranças no grupo,mostrou regularidade sempre que esteve em campo; sofreu um pouco com lesões na reta final.
Ricardo Nogueira/Folhapress
João Paulo (lateral) Contratado para ser o reserva de Zé Roberto, jogou apenas seis partidas e sofreu uma ruptura nos ligamentos do tornozelo. Deve ficar afastado pelo menos até o final de maio.
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Egidio (lateral) Cehgou após a lesão de João Paulo e não pode ser inscrito a tempo nem na fase mata-mata do Paulista.
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Gabriel (volante) Chegou e se tornou o motor da equipe no meio de campo. Líder do alviverde em desarmes, o combativo volante foi o segundo jogador que mais tempo ficou em campo no Palmeiras, atrás apenas de Fernando Prass. Nas finais, foi regular como sempre.
Ernesto Rodrigues/Folhapress
Arouca (volante) Estreou na sétima rodada do Paulistão e assumiu rapidamente uma vaga no meio campo de Oswaldo de Oliveira. Repetindo a regularidade mostrada na maior parte da sua carreira, esteve entre os quatro que mais desarmaram no time, ajudando também na construção das jogadas ofensivas. Acabou ficando fora do segundo jogo da final, com uma lesã na coxa esquerda.
Fabio Menotti/Divulgação
Andrei Girotto (volante) Jogou apenas alguns minutos diante do Sampaio Côrrea pela Copa do Brasil. No Paulistão, sequer chegou a ser inscrito.
Reinaldo Canato/UOL
Robinho (meia) Foi a principal surpresa do Palmeiras na temporada. Deu cinco assistência se marcou cinco gols, um deles um chute histórico quase do meio de campo no clássico contra o São Paulo. Preciso nas bolas paradas e versátil, podendo atuar em qualquer uma das posições no meio de campo, foi um dos pilares da campanha alviverde.
Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação
Alan Patrick (meia) Participou de oito jogos, quatro deles como titular, mas não brilhou. Em nenhum momento esteve perto de conquistar uma vaga entre os escolhidos de Oswaldo de Oliveira; na boa campanha do Palmeiras, passou quase despercebido.
Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação
Amaral (volante) Sofreu com dores lombares logo que chegou ao clube. No Paulistão, não chegou a jogar partida inteira. Deve ganhar novas oportunidades no decorrer do ano.
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Ryder Matos (meia) Jovem contratado da Fiorentina, quase não teve oportunidades. No Paulistão jogou apenas 15 minutos, sem deixar impressão.
Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação
Cleiton Xavier (meia) Com problemas na documentação e uma lesão sofrida nos treinamentos, só pôde estrear nas quartas-de-final, jogando alguns minutos contra o Botafogo-SP. Na medida em que melhorou a forma física, entrou bem contra o Corinthians, nas semifinais, e depois contra o Santos, participando da jogada do gol na primeira partida da final e mostrando qualidade nos passes e lançamentos.
Ernesto Rodrigues/Folhapress
Dudu (atacante) Disputado por São Paulo e Corinthians, foi a contratação mais badalada do futebol paulista. No alviverde, oscilou bastante, alternando bons e maus momentos: contra o São Paulo fez grande partida; no primeiro confronto da final, diante do Santos, desperdiçou a chance de matar o jogo ao perder um pênalti; no segundo, acabou expulso.
Julia Chequer/Folhapress
Rafael Marques (atacante) Chegou ao clube sob desconfiança depois de uma passagem apagada em 2004. Com a lesão do argentino Allione, ganhou uma vaga no time e não saiu mais. É um jogador peculiar: apesar de ter 1,90m, atua aberto pelos lados do campo. Foi importantíssimo durante todo o Paulistão, e decisivo em clássicos: marcou dois gols contra o São Paulo e um na semifinal diante do Corinthians, empatando o jogo e levando para os pênaltis. É homem de confiança de Oswaldo de Oliveira.
Ricardo Nogueira/Folhapress
Leandro Pereira (atacante) Foi reserva de Cristaldo durante a maior parte da primeira fase, mas acabou ganhando chance nas quartas-de-final diante do Botafogo-SP. Aproveitou, marcou o gol da vitória e assumiu a posição. Na primeira partida da final contra o Santos voltou a marcar o gol que garantiu a vantagem do alviverde.
Ernesto Rodrigues/Folhapress
Kelvin (atacante) Lesionado logo ao chegar, conquistou a confiança de Oswaldo de Oliveira nos treinamentos e foi inscrito depois do fim da primeira fase. Mostrou versatilidade ao entrar na lateral esquerda nas semifinais diante do Corinthians, e voltuo a jogar alguns minutos diante do Santos. Deve receber mais chances na temporada.