Você não dava nada por esses confrontos da Liga. Olha cada jogaço que saiu!
AFP PHOTO / TOBIAS SCHWARZ Nesta terça, Atlético de Madri x Leverkusen e Monaco x Arsenal abrem a última semana das oitavas da Liga dos Campeões. Dois jogos equilibrados, mas sem grandes estrelas ou os maiores clubes do continente envolvidos. Neste álbum, porém, nós mostramos que não se pode desprezar um duelo da Liga dos Campeões. Confira a seguir oito confrontos pelos quais você não dava nada, mas que geraram partidas incríveis. AP Photo/Fred Ernst PSV (p) 1 x 1 Lyon, 2004/05 - Dois times médios, recheados de brasileiros brigavam por uma vaga inédita na semifinal da Liga. Depois do 1 a 1 da ida, na França, o Lyon de Juninho, Cris, Caçapa e Nilmar abriu o placar com Wiltord. O PSV, de Gomes, Robert e Alex, empatou com o ex-zagueiro santista. O jogo ainda teve chances para os dois lados, pênalti não marcado e muitas alternativas até ir para os pênaltis, quando os holandeses avançaram. AP Photo/Fred Ernst Borussia Dortmund 3 x 2 Málaga, 2012/13 - Dois times "não-grandes" empataram por 0 a 0 no primeiro jogo. Na volta, muito mais emoção do que o esperado em Dortmund, na Alemanha. O time da casa, favorito, perdia por 2 a 1 até os acréscimos, quando Reus diminuiu em um rebote. Dois minutos depois, para desespero dos espanhóis e delírio da torcida, o brasileiro Felipe Santana tocou para dentro do gol e garantiu a vaga ao time que seria vice-campeão da Liga. AFP PHOTO/CRISTINA QUICLER Sevilla 3 x 2 (p) Fenerbahce, 2007/08 - No primeiro jogo, o Fener de Alex, Edu Dracena, Deivid e Lugano havia feito 3 a 2 no Sevilla de Daniel Alves, Adriano, Renato e Luis Fabiano. Na volta, os espanhóis venciam por 3 a 1 e suportaram a pressão dos turcos até os 39 minutos do segundo tempo, quando Deivid fez o segundo dele no jogo e levou a decisão para a prorrogação e, consequentemente os pênaltis. Em vantagem psicológica, o Fenerbahce, treinador por Zico, avançou pela primeira vez em sua história para as quartas da Liga. AFP Photo / Miguel RIOPA La Coruña 4 x 0 Milan, 2003/04 - Campeão do ano anterior, o Milan fez 4 a 1 nos espanhóis em Milão e deu a eliminatória por vencida. Na volta, o La Coruña deu um show e fez 3 a 0, placar que lhe garantia a vaga, antes do intervalo. No segundo tempo, os italianos ainda tentaram reagir, mas levaram mais um e deixaram a Liga nas quartas. EFE/Ronald Wittek Fiorentina 3 x 2 Bayern, 2009/10 - O Bayern, ainda em construção para se tornar a potência que é hoje, venceu os italianos em casa por 2 a 1. Fora, viveu dez minutos eletrizantes a partir do momento que a Fiorentina abriu 2 a 0 aos 9 min do 2º tempo. Aos 15 min, Van Bommel empatou os alemães. Jovetic fez 3 a 1 aos 19 min e Robben, aos 20 min, colocou um ponto final na discussão com um golaço de fora da área. O Bayern segurou a pressão no restante do jogo e passou para as quartas pelos gols marcados fora de casa. REUTERS/Dylan Martinez Chelsea 4 x 1 Napoli, 2011/12 - Em casa, o Napoli surpreendeu e fez 3 a 1 no Chelsea no primeiro jogo. A volta prometia ser equilibrado, mas foi bem mais movimentada do que se poderia esperar. Os ingleses abriram o 2 a 0 que precisavam antes do intervalo. Aos 10min do 2º tempo, porém, Inler fez o gol do Napoli e pressionou o Chelsea. O estrelado time londrino teve de suar muito para empatar a 15min do fim, de pênalti, e finalmente vencer na prorrogação com gol de Ivanovic. Foi o primeiro mata-mata daquele Chelsea, que seria campeão da Liga no fim da temporada. EFE/Katia Christodoulou Apoel 1 x 0 Lyon, 2011/12 - O time do Chipre já tinha feito bem mais do que se esperava avançando para o mata-mata. No jogo de ida, segurou o 1 a 0 na França, mas ainda assim ninguém acreditava em uma surpresa. Só que o brasileiro Gustavo Manduca marcou logo no começo da partida no Chipre. O Apoel segurou o Lyon o jogo inteiro, levou aos pênaltis e conseguiu uma vaga inacreditável nas quartas, quando caiu para o Real Madrid. REUTERS/Fatih Saribas Galatasaray 3 x 2 Real Madrid, 2000/01 - Em 2001, era incomum ver times fora dos principais centros brilharem na Liga dos Campeões. Turcos no mata-mata do torneio, por exemplo, eram uma novidade. Nas quartas daquele ano, em Istambul, o favoritíssimo Real abriu 2 a 0 e caminhava para uma vitória fácil. Só que o Galatasaray de Taffarel, Hagi e Jardel reagiu e conseguiu uma virada histórica, ainda que tenha caído na volta na Espanha.