No aniversário do Real Madrid, relembre todos os brasileiros que jogaram no clube

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Didi - O primeiro brasileiro a atuar pelo Real Madrid, na verdade, foi Fernando Giudicelli, em 1935, que fez só uma partida pelo clube. Por isso, Didi pode ser considerado um pioneiro. Um dos craques da Copa do Mundo de 1958, foi contratado pelo clube merengue no ano seguinte para jogar com Di Stefano e Puskas, só que não se entendeu com os companheiros e nunca se adaptou. Voltou no ano seguinte ao Botafogo.
Arquivo pessoal
Canário - Foi ao Real Madrid junto com Didi, em 1959, mas como coadjuvante. O ex-jogador do América, no entanto, se deu bem melhor que o inventor da Folha Seca. Quietinho, ganhou lugar no time, chegou a jogar a final da Liga dos Campeões já no primeiro ano e ficou no clube até 1962.
Vinicius Castro/ UOL Esporte
Evaristo de Macedo - Um dos brasileiros de maior sucesso no futebol espanhol, o centroavante jogou no Barcelona entre 1957 e 1962. No fim de seu contrato, surpreendeu a todos e foi para o Real Madrid, onde novamente fez sucesso, ganhando três Campeonatos Espanhois.
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Ricardo Rocha - De Evaristo de Macedo até Ricardo Rocha, o Real Madrid passou quase 30 anos sem receber um brasileiro em seu elenco. O zagueiro se destacou no São Paulo campeão brasileiro e foi contratado pelos espanhois em 1991, credenciado também pela titularidade na seleção. Ficou até 1993, mas ganhou apenas uma Copa do Rei.
Eduardo Knapp/Folha Imagem
Vitor - Lateral de destaque do São Paulo campeão do mundo, ele era uma aposta do Real Madrid em 1993. Só que sofreu uma lesão, nunca se recuperou a contento e hoje é apontado como uma das piores contratações da história do clube.
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Roberto Carlos - O brasileiro de maior sucesso na história do Real Madrid, indiscutivelmente. Chegou ao clube após uma passagem de pouco brilho pela Inter de Milão. Ficou em Madri de 1996 a 2007 e ganhou três Ligas dos Campeões, dois Mundiais de Clubes e quatro Campeonatos Espanhóis.
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Cesar Prates - Revelado pelo Inter no meio da década de 1990, o lateral mudou-se para o Real Madrid B em 1996, mas teve uma passagem relâmpago. Nunca conseguiu subir para a equipe principal e voltou ao Brasil no ano seguinte, para jogar no Vasco.
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Zé Roberto - Um dos grandes nomes da Portuguesa vice-campeã brasileira em 1996, o jogador foi para o Real Madri no ano seguinte para iniciar uma gloriosa trajetória na Europa. Em Madri, no entanto, o lateral-volante nunca chegou a brilhar
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Sávio - O craque do Flamengo do meio dos anos 1990 foi para o Real Madrid em 1998 e lá ficou até 2003. Sua longevidade lhe rendeu três Liga dos Campeões e um Campeonato Espanhol, sempre como opção ao time principal. Sua passagem, no entanto, ficou marcada por lesões. Pela fragilidade, foi apelidado pela imprensa local de "Tornozelo de vidro".
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Rodrigo Fabri - Outra revelação da Portuguesa que recebeu chance no Real Madrid e não foi bem. Contratado em 1998, ele cumpriu seu contrato até 2003, mas só fez cinco jogos pelo clube e foi emprestado para cinco times diferentes. A única dessas saídas que funcionou foi para o Grêmio, em 2002, quando ele foi artilheiro do Campeonato Brasileiro.
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Flávio Conceição - Titular do histórico Palmeiras de 1996, o volante foi para o La Coruña, fez sucesso e ganhou uma chance no Real Madrid. Compôs o elenco com qualidade de 2000 a 2004.
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Ronaldo - Depois do ressurgimento na Copa de 2002, o "Fenômeno" deixou a Inter brigado com o treinador e mudou-se para a Espanha como o terceiro reforço galático do clube, depois de Figo e Zidane. Jogou de 2002 a 2007, sua relação mais longeva em um clube. É ídolo até hoje, ainda que não tenha vencido nenhuma Liga dos Campeões no período.
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Robinho - Grande promessa do futebol brasileiro à época, trocou o Santos pelo Real Madrid com grande expectativa, assumindo a camisa 10 que era de Figo. Ficou até 2008 e, embora tenha conquistado dois Espanhóis, deixou uma sensação de frustração em Madri, já que nunca virou o jogador de nível mundial que aparentava que seria.
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Julio Baptista - Meia foi contratado pelo Real Madrid em 2005, quando Vanderlei Luxemburgo era o técnico. Credenciado por bons anos no Sevilla, nunca repetiu a performance entre os galácticos e foi emprestado ao Arsenal como moeda de troca no ano seguinte.
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Cicinho - Destaque do São Paulo campeão do mundo em 2005, foi uma "herança" de Vanderlei Luxemburgo, que fechou com o lateral antes de ser demitido. Não jogou nem uma temporada completa em Madri e foi negociado com a Roma. Mais tarde, ele admitira que os exageros na noite o atrapalharam no período.
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Emerson - Contratado na gestão de Fabio Capello, em 2006, que aproveitou a crise na Juventus para conseguir o volante brasileiro e o zagueiro Fabio Cannavaro. Com seu estilo duro de jogar, nunca conquistou a torcida do clube e foi negociado com o Milan ao fim de uma única temporada.
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Marcelo - Contratado do Fluminense com 19 anos, era uma promessa de substituto para Roberto Carlos. Ainda hoje no clube, já provou que a aposta foi acertada. Tem mais de 500 jogos no clube, é um dos vice-capitães e marcou um dos gols da conquista da décima Liga dos Campeões do clube, no ano passado, contra o Atlético de Madri.
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Kaká - Chegou ao clube na segunda geração dos galáticos, em 2009, ao lado de Cristiano Ronaldo. Os problemas físicos e as crises de relacionamento com José Mourinho, porém, minaram a vida do brasileiro em Madri. Depois de chegar como astro mundial, voltou a Milan como jogador de terceiro escalão e hoje, dois anos depois, está atuando nos Estados Unidos.
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Casemiro - Reforço do Real Madrid B em 2013, saiu do São Paulo pela porta dos fundos, criticado pela torcida e ironizado pela transferência. Na Europa, porém, mostrou seu valor, chegou a brigar por espaço no time titular e hoje está brilhando no Porto, ainda sob contrato com o clube merengue.
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Willian José - Centroavante limitado, foi para o Real Madrid em 2014 na esteira de Casemiro, igualmente ironizado pela transferência inusitada. Chegou a ser relacionado para uma final de Copa do Rei, mas, ao contrário do colega ex-são-paulino, não se firmou e foi emprestado.
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Lucas Silva - Contratado a peso de ouro no começo de 2015 depois de dois títulos brasileiros com o Cruzeiro. Logo de cara impressionou Carlo Ancelotti, que o colocou para jogar como titular em uma partida de Liga dos Campeões.