Último jogo contra San Lorenzo acabou bem mal para Corinthians. Veja quem estava em campo

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Vanderlei Luxemburgo - O técnico assumiu o Corinthians depois de deixar a seleção e estava no banco de reservas quando o Corinthians foi à semifinal da Copa Mercosul. Era, à época, mais uma chance do clube ir à sua primeira final de um torneio sul-americano. A importância era tão grande que o técnico escalava mistões no Brasileiro, já que estava eliminado. Não deu certo. Depois de um 2 a 1 suado em casa, o Corinthians quis ser ousado demais em Buenos Aires, viu Romagnoli dar um show e levou um 4 a 1 vexatório.
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Doni - Dida foi o titular do Corinthians na maior parte do segundo semestre de 2001, mas como não tinha sido inscrito na Copa Mercosul, era Doni quem estava em campo no vexame. Revelado pelo Botafogo-SP, ele havia chegado ao Parque São Jorge só seis meses antes do jogo com o San Lorenzo.
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Fabinho - Volante de origem, ele estava no Corinthians há poucos meses, contratado do São Caetano. No jogo de ida, foi improvisado por Vanderlei Luxemburgo na lateral direita, posição mais carente do elenco alvinegro de então.
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Scheidt - Em 2001, o zagueiro revelado pelo Grêmio já tinha passagem pela seleção e estava no clube desde 2000. No confronto com o San Lorenzo ele marcou, de cabeça, um dos gols na vitória por 2 a 1 no Pacaembu. Na volta, sofreu como todo o time com a força dos argentinos.
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Batata - Zagueiro entrou na vaga do titular Anderson no primeiro jogo, formando dupla com Scheidt. Embora o Corinthians tenha vencido no Pacaembu por 2 a 1, ele não foi bem e voltou para o banco de reservas no jogo de volta, em Buenos Aires.
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Marquinhos - Prata da casa corintiano, zagueiro se notabilizaria por brigar com Carlitos Tevez em um treino anos depois. Em 2001, ele era só uma promessa do elenco comandado por Luxa, que deu uma chance ao garoto no jogo de volta contra o San Lorenzo, a derrota de 4 a 1 em Buenos Aires.
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Kleber - Lateral era uma das estrelas do Corinthians, mas passou em branco nos dois jogos. Seus melhores momentos no clube foram no ano seguinte, quando formou o "melhor lado esquerdo do mundo" com Gil e Ricardinho, sob o comando de Parreira. Depois, ainda faria sucesso no Santos e no Inter.
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Rodrigo Pontes - Volante (na foto, à direita) entrou como titular no primeiro jogo contra o San Lorenzo no lugar de Otacílio, que havia quebrado o pé dias antes. Ao lado de Ricardinho e Rogério, formou um meio-campo que teve bastante dificuldade de lidar com os argentinos e foi sacado em Buenos Aires.
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Pingo - Coringa do Corinthians em 2001, Pingo entrou durante o jogo de ida como volante, no lugar de Rodrigo Pontes, e foi titular na Argentina pela lateral direita. No 4 a 1 sofrido em Buenos Aires, teve uma das piores atuações do time, sendo substituído por Angelo.
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Rogério - Lateral de origem, atuou como volante durante muito tempo no Corinthians. Em 2001, formou o meio-campo alvinegro ao lado de Ricardinho nos duelos contra o San Lorenzo. Não brilhou em nenhum dos dois jogos que marcaram a eliminação do clube da Mercosul.
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Ricardinho - Principal armador do Corinthians, o meia tinha virado o único responsável pela armação alvinegra depois da briga com Marcelinho Carioca, que havia deixado o Parque São Jorge no meio do ano. Contra o San Lorenzo, jogou muito menos que o esperado, embora tenha sido titular nos dois jogos da semifinal.
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Deivid - Contratado do Santos no meio de 2001, o atacante era um coadjuvante no ataque que tinha Gil e Luizão, ambos nas melhores fases da carreira. Apesar disso, foi titular nos dois jogos contra o San Lorenzo, já que Luxemburgo apostou em um trio de ataque. Deivid, no entanto, passou em branco nos dois jogos contra os argentinos.
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Gil - Revelação do Corinthians no meio do século, vivia o melhor momento da carreira em 2001, titular de um ataque que tinha Luizão e Deivid. Nos dois jogos contra o San Lorenzo, porém, o atacante fez muito pouco.
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Luciano Ratinho - Jovem meia havia sido contratado do Botafogo-SP após a campanha do vice do Paulista, junto com Doni e Leandro Guerreiro. Contra o San Lorenzo, entrou durante os dois jogos, mas não conseguiu evitar o vexame do Corinthians na semifinal da Copa Mercosul.
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Luizão - Principal jogador do Corinthians de 2001, o centroavante estava em alto na semifinal contra o San Lorenzo. Semanas antes ele havia feito dois dos três gols da seleção brasileira contra a Venezuela, em jogo que confirmou a vaga da equipe na Copa de 2002. Contra os argentinos, foi um dos poucos corintianos que se salvaram. Marcou o gol da vitória no 2 a 1 em São Paulo e o de honra no 4 a 1 sofrido em Buenos Aires.
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Saja - Goleiro que viria a jogar no Grêmio em 2007 era o titular do San Lorenzo na semifinal da Copa Mercosul contra o Corinthians, em 2001. Naquele duelo, foi uma das armas para segurar os alvinegros na derrota magra em São Paulo, mas foi pouco exigido no 4 a 1 aplicado pelos argentinos em Buenos Aires.
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Ameli - Zagueiro que ficou famoso em uma passagem tumultuada pelo São Paulo era o xerife do San Lorenzo que venceu o Corinthians na Copa Mercosul em 2001. A boa atuação contra os alvinegros foi um dos cartões de visita do argentino ao São Paulo, onde ficaria marcado por truculência e muitas falhas.
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Angelo - Prata da casa, o lateral ganhou poucas chances no Corinthians nos dois anos em que jogou no time profissional alvinegro. Uma delas foi justamente diante do San Lorenzo, quando Vanderlei Luxemburgo o usou como substituto de Pingo no segundo jogo, a derrota por 4 a 1 na Argentina.
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Manuel Pellegrini - Hoje técnico do poderoso Manchester City, o chileno Pellegrini é quem estava no banco de reservas do San Lorenzo em 2001, quando os argentinos atropelaram o Corinthians na semifinal da Copa Mercosul. Depois do título, ele ainda ganharia títulos pelo River Plate antes de se mudar para a Europa, onde treinou Villarreal, Real Madrid e Man City.
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Romagnoli - Meia era uma jovem estrela do San Lorenzo em 2001, quando deu ao clube seu primeiro título sul-americano, a Copa Mercosul. Habilidoso, ele deu três assistências nos dois jogos e foi fundamental no 4 a 1 que os argentinos aplicaram no Corinthians na semifinal do torneio. Mais veterano, voltou ao clube em 2009 e foi responsável por dar ao time do papa a primeira Copa Libertadores de sua história, no ano passado.