Esse filme eu já vi! Episódio de hoje: Corinthians x São Paulo
Nelson Almeida/UOL Gol de Elias - Elias é uma verdadeira pedra no sapato do São Paulo, e costuma fazer gols no rival quase sempre que o encontra pela frente. Em sete confrontos, venceu seis, e balançou as redes cinco vezes. Nunca perdeu - o sétimo jogo terminou em empate. Eduardo Knapp/Folhapress Gol de Luis Fabiano - Assim como Elias para o Corinthians, Luis Fabiano adora balançar as redes em clássicos contra o alvinegro pelo São Paulo. São oito gols em treze jogos, incluindo dois marcados no ano passado, em confrontos pelo paulista e pelo primeiro turno do brasileirão. Flavio Florido/UOL Danilo decisivo - Danilo é uma espécie de rei dos clássicos paulistas: costuma decidir essas partidas. Recentemente, brilhou diante do Palmeiras, mas sua vítima favorita é o São Paulo. Dos dez gols que marcou em clássicos, cinco foram contra o tricolor, inclusive seu primeiro com a camisa alvinegra. Thiago Bernardes/Frame/Estadão Conteúdo Confrontos entre torcidas - Um capítulo triste da rivalidade entre Corinthians e São Paulo são as brigas entre torcedores, frequentes, que aumentam em dias de clássicos. A última delas foi no dia 7 de fevereiro deste ano - 44 acabaram detidos pela polícia após confronto na estação Carrão do Metrô, em São Paulo. Simon Plestenjak/UOL Pênaltis perdidos - São Paulo e Corinthians costuma ser palco de cobranças de pênalti perdidas. Em 99, o inesquecível jogo no qual Dida defendeu dois pênaltis de Raí, pelas semifinais do Brasileirão. Em 2013 (foto), Cássio defendeu cobrança de Rogério Ceni aos 45 no Morumbi, também pelo Brasileiro. No Paulistão de 2005, foi Rogério quem defendeu o pênalti batido por Coelho, aos 42 do segundo tempo. Robson Ventura/ Folhapress Expulsões que comprometem a equipe - No clássico, os ânimos ficam exarcebados: expulsões que acabam comprometendo a equipe e alterando o resultado do jogo acabam acontecendo. Em 2011, pelo Paulistão, Alessandro e Dentinho foram expulsos na vitória são-paulina por 2 a 1, jogo do centésimo gol de Rogério Ceni. No mesmo ano, pelo Brasileiro, Carlinhos Paraíba devolveu o "favor", recebendo o vermelho e vendo seu time ser goleado por 5 a 0. O último capítulo foi protagonizado no ano passado: Alvaro Pereira fez pênalti em Guerrero, e acabou expulso na partida. Eduardo Knapp/Folhapress Comemorações polêmicas - As comemorações nos clássicos nem sempre ficam no abraço aos companheiros. Em 2009, Cristian fez gestos obscenos à torcida do São Paulo, parodiando um gesto das organizadas rivais. O volante acabou influenciando jogadores mais novos: na Copa São Paulo deste ano, o garoto Gabriel Vasconcelos, do alvinegro, repetiu o gesto... Reprodução Provocações - Provocações, não só entre torcedores, mas também entre jogadores, fazem parte de um clássico. Como esquecer as entrevistas do volante Vampeta, ou do meia Souza? No ano passado, as cutucadas reapareceram: após vitória corintiana por 3 a 2 em clássico em setembro, Gil disparou contra Alexandre Pato nas redes sociais. "Chupa Pato! Aqui é Corinthians mano". Ganhou uma resposta com bronca de Souza (foto). AFP PHOTO / Alejandro PAGNI Demissão de treinadores - Uma derrota acachapante em um Corinthians x São Paulo tem potencial para derrubar um treinador. Em 2005, o argentino Daniel Passarela não resistiu a uma goleada por 5 a 1 diante do São Paulo e acabou desempregado. Em 2013, Ney Franco acabou perdendo o cargo no Morumbi após cair diante do alvinegro na Recopa Sul-Americana. Os atuais técnicos, porém, estão bastante seguros nos cargos, e só um desastre mudaria isso. Simon Plestenjak/UOL Empates sem sal - É comum um clássico cercado de enorme expectativa terminar em empate: as equipes, as vezes, estudam demais os rivais e preferem não arriscar muito em jogos dessa importância. Em 2013, nada menos do que três confrontos entre São Paulo e Corinthians terminaram empatados em 0 a 0.