Apostar em jogador sul-americano dá certo?

Arte/ UOL
A partir de 2014, clubes brasileiros podem ter até cinco estrangeiros. Para cada Forlán, existem Rondóns, Reascos, Gioinos e Defedericos para esquecer.
Divulgação/Vipcomm
Ivan Piris - Paraguaio chegou como aposta para tomar conta da lateral direita, mas nunca conseguiu se firmar. Apesar disso, garantiu uma transferência internacional e acabou na Roma, da Itália, em 2012
Junior Lago/UOL
Clamente Rodríguez - Com anos de experiência no Boca Juniors, o argentino não foi nada bem no Morumbi. Com contrato até o fim de 2015, o lateral esquerdo segue como alternativa, mas não está entre os favoritos de Muricy Ramalho
Fernando Santos/Folhapress
Néicer Reasco - O equatoriano foi contratado após boas temporadas na LDU. No entanto, o lateral direito não conseguiu se adaptar ao futebol brasileiro entre as temporadas 2006 e 2008 e deixou o Morumbi sem deixar saudade
Fernando Santos/Folhapress
Alexander Rondon - Atacante venezuelano passou pelo clube em 2004 e não ficou na lembrança. Teve poucas chances em campo e não conseguiu marcar sequer um gol em sua passagem pelo Brasil
Fernando Santos/Folhapress
Horacio Ameli - Teve chances nas temporadas 2002 e 2003 por dois grandes do futebol brasileiro, mas fracassou. O zagueiro argentino ficou mais conhecido pela violência que pelo futebol
Fernando Santos/Folhapress
Johnny Herrera - Goleiro chegou ao futebol brasileiro em 2006, mas teve uma passagem frustrada pelo Parque São Jorge. O chileno não conseguiu vencer concorrência na posição e foi a terceira opção no elenco até ser dispensado
Folhapress
Matías Defederico - Com status de camisa 10, o argentino chegou ao Corinthians cercado de expectativa após iniciar carreira no modesto Huracán. O apelido de ?novo Messi? prejudicou o meia que, pouco a pouco, perdeu espaço e nunca mais o recuperou
Robson Ventura/Folhapress
Adalberto Román - Contratado no início da temporada 2012, o zagueiro paraguaio teve participação discreta e fez parte do elenco que rebaixou o clube no Brasileiro daquele ano. Não deixou saudade após um ano no Palestra Itália
Fernando Santos/Folhapress
Derlis Florentín: O paraguaio chegou ao futebol brasileiro em 2007, após passagem importante pelo Equador. No Palmeiras, o atacante teve poucas oportunidades. Nas vezes em que entrou em campo, pouco mostrou. Morreu em 2010, em acidente de carro
Fernando Santos/Folhapress
Sergio Gioino - Atacante de força, fez carreira em clubes do Chile. Chegou a ser ídolo na Universidad de Chile e chegou ao Palmeiras para ser homem-gol. Nunca conseguiu se firmar como titular
Divulgação/Santos
Ezequiel Miralles - Jogador com sucesso no futebol chileno, Miralles chegou ao Brasil com algum cartaz em 2011. As passagens decepcionantes por Grêmio e Santos, no entanto, logo acabaram com tal fama. O argentino não se firmou nestes dois clubes
Ivan Storti/Divulgação/Santos FC
Patito Rodríguez - Tratado como promessa do futebol argentino, o meia sofreu com as críticas de Muricy Ramalho e pouco fez no Santos. Em 39 partidas, fez apenas dois gols. Está de volta ao país natal, onde defende o Estudiantes por empréstimo
Jose Patricio/Reuters
Juan Carlos Henao - Goleiro colombiano chegou com status de titular e não se firmou no clube. Com atuações fracas no Paulista e na Libertadores de 2005, ele foi rapidamente enviado de volta ao seu país
Heuler Andrey/DiaEsportivo/AGIF
Joffre Guerrón - Famoso por uma arrancada no Maracanã, enquanto jogava pela LDU, o atacante equatoriano teve chance em dois grandes do futebol brasileiro. Ele decepcionou e não se deu bem com as camisas de Cruzeiro e Atlético-PR
Washington Alves/Vipcomm
Jose Ortigoza - O paraguaio não conseguiu fazer sucesso em campo ? fora dele, a cabeleira ficou famosa. O atacante teve chances no Palmeiras, em 2009, e, apesar de raça, nunca emplacou. O mesmo aconteceu no Cruzeiro, em 2011. Foi liberado nos dois clubes após contratos por empréstimo
Washington Alves/Vipcomm
Debastián Prediguer - Aprovado pelo Cruzeiro por causa de passagem pelo Porto, o volante argentino foi contratado em 2010. Decepcionou de tal forma que não fez nenhum jogo pelo clube
Washington Alves/Vipcomm
Ernesto Farías - Com muita fama após brilhar no River Plate e no Porto, o atacante foi um investimento importante dos mineiros em 2010. O argentino, porém, nunca se firmou. Ele está ligado ao Cruzeiro até agosto deste ano e, sem interessados, deve ficar só treinando
Andre Penner/AP
Mariano Tripodi - Atacante com alguma fama no futebol argentino, Trípodi chegou ao Brasil como esperança de gols e decepcionou em três lugares diferentes. Torcedores de Santos, Vitória e Atlético-MG não têm boas recordações
Bruno Cantini/site oficial do Atlético-MG
Jayro Campos - Zagueiro mais famoso pelas faltas que pelo bom futebol, Campos teve oportunidade no Atlético-MG em 2010 e 2011. Teve um bom início, mas caiu de rendimento e não conseguiu mais espaço em Minas Gerais
Washington Alves/Vipcomm
Mauricio Victorino - Uruguaio chegou ao clube em 2011 como titular, mas foi perdendo espaço e foi pouco lembrado. Também conviveu com lesões e, em 2013, não fez uma única partida. Tenta mostrar algo a mais no Palmeiras, já que foi cedido por empréstimo para a atual temporada
Gustavo Andrade/UOL Esporte
Fabián Carini - Contratado em 2009 por causa das atuações na seleção uruguaia e com experiência de ter atuado na Juventus-ITA, o goleiro nunca foi unanimidade. Rescindiu contrato com o Atlético-MG após pouco menos de um ano e muitas atuações ruins
Rubens Chiri/saopaulofc.net
Marcelo Cañete - Meia argentino, formado no Boca Juniors, foi investimento importante da diretoria do São Paulo em 2011. Uma série de lesões atrapalhou o jogador, que foi afastado do elenco em meio à má fase do clube em 2013. Também teve passagem pela Portuguesa na última temporada, onde não brilhou
Nabor Goulart/Freelancer
Jesús Dátolo - Famoso pelas atuações no Boca Juniors e com passagem pelo futebol italiano, o meia foi contratado com status de titular pelo Internacional. Nunca se firmou e foi liberado para assinar com Atlético-MG. Nova decepção: após um bom começo, se lesionou e pouco jogou
Ricardo Moraes/Reuters
Dário Bottinelli - O meia argentino nunca se firmou no Flamengo, por causa da concorrência na posição e das lesões. Decepcionou em quase dois anos na Gávea, mas se manteve no futebol brasileiro após assinar com o Coritiba em 2013. No Paraná, também nunca foi unanimidade
Getty Images
Cesar Ramirez - No meio da má fase do Flamengo em 2005, o paraguaio fez boas exibições e ganhou destaque. No entanto, o atacante perdeu o ritmo na temporada seguinte e passou a ser vaiado. O ?Tigre? foi logo devolvido ao clube de origem, o Cerro Porteño
Vinicius Castro/UOL
Cristian Borja - O colombiano foi uma contratação inusitada do Flamengo em 2010. A diretoria precisava reforçar o ataque e viu no jogador uma saída interessante. Dentro de campo, no entanto, a decisão se mostrou equivocada. O clube admitiu o erro e rescindiu o contrato do atleta em menos de seis meses
Felipe Oliveira/Agif/Estadão Conteúdo
Maxi Bianchucchi - O primo de Messi não conseguiu mostrar um bom futebol no Flamengo, principalmente pela pressão que sofria por causa do parentesco. No Vitória, em 2013, conseguiu apagar a má impressão e fez um bom Campeonato Brasileiro. Agora, tenta manter a boa fase no rival Bahia
Vipcomm
Gonzalo Fierro - Ficou cerca de três anos no Flamengo, mas pouco fez nesse período. O meia chileno era tratado como peça importante do elenco, mas jamais conseguiu se impor e era figura constante no banco de reservas da equipe
Photocamera
Manuel Lanzini - Tratado como habilidoso e promissor, o meia argentino foi contratado pelo Fluminense. Fez parte do elenco que conquistou o título do Brasileirão em 2012, mas teve poucas participações. O jogador voltou ao país natal sem deixar saudade
Rubens Cavalari/Folhaimagem
Sebá Dominguez - Com a carreira consolidada na Argentina, o zagueiro já tentou a sorte no futebol brasileiro nos tempos em que o Corinthians era comandado pela MSI. Ele jogou no clube alvinegro de 2005 a 2007, ao lado de Tevez e Mascherano. Não foi bem e foi atrapalhado por lesões
Leonardo Soares/UOL
Sergio Escudero - Lateral argentino recebeu a primeira chance no futebol brasileiro através do Corinthians, em 2009. Não teve um bom desempenho e é lembrado somente pela raça. Coritiba e Criciúma, nesta temporada, foram outros clubes a apostar no jogador, com fama de violento
Marino Azevedo/Photocamera
Equi Gonzales - Meia argentino foi campeão brasileiro pelo Fluminense em 2010, mas poucos torcedores notaram a sua presença no elenco tricolor. O jogador foi reserva e, vencido pelos concorrentes por vaga no time titular, não mostrou muito futebol
Marcelo Justo/Folhapress
Luis Bolaños - Destaque ao lado de Guerrón no título da LDU na Copa Libertadores de 2008, o meia equatoriano fracassou no Santos e no Internacional. Completou apenas uma temporada no futebol brasileiro, com sucessivos problemas de relacionamento e jogos como reserva
Marcelo Sadio/Vasco
Carlos Tenório - Teve alguns bons momentos em São Januário, mas decepcionou por causa dos seguidos problemas físicos. O equatoriano jogou pouco em razão de uma lesão no tendão calcâneo que o afastou dos gramados por cinco meses durante este ano. Foram 17 jogos e 5 gols marcados
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Leandro Chaparro - O argentino chegou em 2011 e disputou apenas 10 jogos no clube de São Januário. Sem conseguir empolgar, foi liberado pela diretoria comandada por Roberto Dinamite na temporada seguinte
Marcelo Sadio/Vasco
Matias Abelairas - O argentino chegou ao Vasco em 2012 sem muito alarde e saiu da mesma forma no final daquela temporada. Ele disputou quatro jogos e foi para o México sem deixar saudades nos torcedores
AP
Juan Castillo - O goleiro uruguaio teve problemas no Botafogo e nunca conseguiu passar tranquilidade aos torcedores alvinegros. Chegou ao clube em 2008 e foi titular até o retorno de Jefferson. O atual jogador da seleção brasileira tomou conta da posição e definiu o adeus do ?concorrente? em 2009
Neco Varella/Freelancer
Pato Abondanzieri - Já veterano, o goleiro argentino foi contratado pelo Inter para reforçar a equipe em desafio na Copa Libertadores de 2010. Teve bons momentos, apesar de ter sofrido para se manter como titular, mas jamais repetiu o bom desempenho dos tempos de Boca Juniors
Jeremias Wernek/UOL
Diego Forlán - Melhor jogador da Copa do Mundo de 2010, Forlán chegou ao Brasil com status de craque. No entanto, o uruguaio decepcionou os torcedores do Inter e não se adaptou em pouco mais de um ano e meio no país. Teve o contrato rescindido pelo clube colorado e foi para o Japão
Tárlis Schneider/Agência Freelancer
Fernando Cavenaghi - Foi recebido com festa pela torcida colorada em 2011, mas o atacante jamais conseguiu mostrar bom futebol. Na reserva, pediu para sair do clube e teve o pedido atendido poucos meses após a chegada. Não dá saudade em nenhum torcedor
Vinicius Costa/Preview.com
Mario Bolatti - O volante argentino era tratado como solução no Colorado em 2011, mas nunca garantiu espaço no time. Visto com desconfiança pelo Inter, o jogador teve problemas por lesão e acabou liberado para assinar com o Botafogo. Neste ano, ele tentará mostrar algo no futebol carioca
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Ricardo Tavarelli - Em 2004, o Grêmio buscava um goleiro de nome e viu Tavarelli como boa opção. O paraguaio deixou o Olimpia com muita moral, mas não conseguiu repetir tal sucesso no futebol brasileiro. Foi rebaixado para a Série B nacional no final daquela temporada
Satiro Sodré/Agif
Germán Herrera - Atacante argentino de muita entrega, mas pouca técnica, Herrera tentou se firmar em três clubes diferentes do futebol brasileiro. O jogador era elogiado pela disposição, mas também ganhou destaque pelos gols perdidos. Conseguiu destaque maior no Rio de Janeiro
Pierre-Philippe Marcou / AFP Photo
Jean Beausejour - Tratado como promessa do futebol chileno, Beausejour chegou ao Grêmio em 2005 e pouco fez em pouco mais de um ano no Olímpico. Somente os torcedores mais fanáticos irão se lembrar da passagem apagada do meia pelo clube