Remanescentes da seleção campeã mundial em 1958

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Um dos maiores volantes da história do futebol brasileiro, Dino Sani, hoje aos 82 anos, vive em Alphaville, condomínio de luxo localizado em Barueri (SP). Já fora do mundo do futebol, é dono de inúmeros imóveis. Após encerrar a carreira no final dos anos 60, foi ser treinador, cargo que ocupou por pouco mais de duas décadas
Acervo UH/Folhapress
Mesmo não tendo jogado nenhuma partida da Copa de 1958, Moacir também faz parte do super-elenco campeão na Suécia. Após boa passagem pelo Flamengo, Moacir fez carreira pela América do Sul e se aposentou no Barcelona de Guayaquil em 1966, já aos 41 anos. Ele também exerceu a função de treinador no Equador, país em que reside até hoje, aos 77 anos. O ex-meia convive com um câncer de próstata e, em dificuldades financeiras, vive de doações de amigos para pagar o tratamento
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Um daqueles poucos jogadores que defenderam apenas um clube na carreira, o ex-ponta esquerda Pepe (na foto, à direita) fez história no Santos e também na seleção brasileira, onde conquistou os Mundiais de 1958 e 1962. Segundo maior artilheiro santista, atrás apenas de Pelé, Pepe trabalhou também por quase 40 anos como treinador, após pendurar as chuteiras. Entre suas maiores conquistas como técnico está o Campeonato Brasileiro de 86, pelo São Paulo. O último trabalho de Pepe, hoje com 79 anos, foi na Ponte Preta, em 2006, mesmo ano em que lançou seu livro 'Bombas de Alegria - Meio século de memórias do Canhão da Vila'
Arquivo Pessoal
Mais famoso jogador de futebol de todos os tempos, Pelé foi o mais jovem jogador a se sagrar campeão mundial em 1958, e já com status de craque. O reinado dentro dos campos acabou em 1977, nos EUA, e fora deles Pelé acumula inúmeras funções, seja no esporte, ou não. Ele já foi cantor, ator, tema de filme, ministro dos Esportes, e até técnico da base do Santos. Hoje, aos 73 anos, segue presente nos principais eventos do futebol mundial
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Atacante campeão mundial com o Brasil em 58, Mazzola (na foto, à direita) trocou o bicampeonato em 62 para defender a seleção italiana, já que tem dupla cidadania. Atualmente, aos 75 anos, o ex-jogador segue vivendo na Itália, em Turim, onde é comentarista esportivo. No futebol da Velha Bota, atuou por quase 20 anos e fez história no país. Pela seleção brasileira, teve curta passagem, entre os anos de 1957 e 58, porém, vitoriosa. Foram 11 partidas, apenas uma derrota e oito gols marcados
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Um dos maiores vencedores da história do futebol mundial, Zagallo, já aos 82 anos, segue morando no Rio de Janeiro, único estado que atuou enquanto jogador. Foi também como técnico que o Velho Lobo se notabilizou. Entre 1966 e 2006, Zagallo trabalhou no comando de equipes e seleções, tendo conquistado as Copas de 70 e 94 já como treinador. Apesar de enfrentar alguns problemas de saúde nos últimos anos, ainda se diz disposto a trabalhar em algum clube se for convidado